Os impactos dos atentados de 11 de setembro 18 anos depois
Moradores da região de Manhattan que inalaram a fumaça do desabamento sofrem com câncer de mama, pele e próstata
Há 18 anos, os Estados Unidos passavam pelo maior ataque terrorista da sua história, os atentados às Torres Gêmeas de Nova York. Terroristas da rede al-Qaeda sequestraram quatro voos. Dois aviões foram lançados contra as torres, sendo que um colidiu com a fachada oeste do Pentágono, em Washington, e outro contra o solo de um campo vazio de Shanksville, na Pensilvânia.
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Para marcar a data, nesta quarta-feira (11), o céu de Manhattan na direção do antigo World Trade Center ficou iluminado por conta do “Tributo em Luz”. Assim como o presidente do país, Donald Trump, estudantes de escolas públicas de Nova York também fizeram um momento de silêncio para homenagear todas as vítimas do desastre. O ato de silêncio é resultado de uma lei idealizado pelo senador estadual Joseph Addabbo e a deputada Stacey Amato.
Os ataques provocaram a morte de aproximadamente 3 mil pessoas. Além disso, o acontecimento gerou uma longa guerra no Iraque e no Afeganistão, que rende conflitos violentos até hoje.
Além das vítimas diretas, moradores de Manhattan que inalaram a nuvem de cinzas e resíduos tóxicos também sofrem com os drásticos efeitos colaterais, como câncer de mama, pele e próstata.
Segundo um censo do WTC Health Program, iniciativa federal de saúde destinada aos cuidados dos sobreviventes, das 21.000 pessoas registradas no projeto, cerca de 4.000 foram diagnosticadas com algum tumor.
Sobre a relação do aparecimento de câncer com a fumaça, o chefe médico dos bombeiros nova-iorquinos, David Prezant, revelou à AFP: “É impossível para um indivíduo determinar a causa exata (de um câncer), já que nenhum exame de sangue vem com a etiqueta WTC”, mas vários estudos mostraram que “a taxa de câncer aumentou entre 10% e 30% nas pessoas expostas”.
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