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O impacto do Prêmio CLAUDIA na vida das vencedoras de 2016

Saiba também como funciona o processo de seleção e as novidades que estamos preparando para a premiação deste ano

Por Giuliana Bergamo
Atualizado em 15 abr 2024, 15h10 - Publicado em 30 jun 2017, 18h32

Já estão em curso os preparativos para a 22ª edição do Prêmio CLAUDIA. O processo de seleção das candidatas começou já no início deste ano.

As indicações nascem com base na ativação de uma lista com mais de 300 contatos, entre finalistas e vencedoras dos anos anteriores, pesquisadores, dirigentes de ONGs e associações, formadores de opinião e personalidades que, há anos, colaboram com nossa pesquisa.

Cada nome é, então, avaliado pela equipe de CLAUDIA. Desses, elegemos os trabalhos mais relevantes e as melhores histórias, que ouvimos de suas protagonistas em longas entrevistas. Só então escolhemos quais serão as três finalistas em cada uma das categorias.

Para este ano, ainda preparamos uma novidade. Além das sete categorias femininas, teremos uma dedicada a homens que batalham para alavancar o futuro das mulheres. Nossa escolha é baseada na crença de que é essencial envolvê-los na busca por um Brasil mais justo e menos desigual para todos.

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Os 24 perfis serão publicados, entre as edições de junho e agosto, nas páginas da revista e AQUI. Você poderá contribuir para a escolha das vencedoras deste ano votando, quantas vezes quiser.

Compõem ainda o time de jurados um grupo formado por dez notáveis e outros dez executivos da editora Abril, que publica CLAUDIA. Está marcada para o início de outubro a cerimônia em que conheceremos as vencedoras.

Confira, a seguir, o impacto do prêmio na vida das mulheres que ganharam o troféu na edição de 2016.

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1. Reconhecimento em casa
ROZIMERE SOUTO, VENCEDORA NA CATEGORIA CONSULTORA NATURA INSPIRADORA

Desde que voltou para sua cidade, Pedra Lavrada (PB), depois da premiação, a agricultora que fomenta o empreendedorismo feminino em sua comunidade não para de colher os frutos da vitória em São Paulo. Foi recebida com festa por parentes e toda a comunidade local.

Em seguida, deu entrevistas à imprensa regional e foi homenageada pela Câmara dos Vereadores da cidade. “Foi muito importante para a minha autoestima. Vi meu trabalho ser reconhecido, ganhar força e visibilidade”, comemora ela, que, a convite do Sebrae, tem ministrado palestras na capital, João Pessoa.

2. Ainda na luta
ADRIANA MELO, VENCEDORA NA CATEGORIA CIÊNCIAS

A médica responsável por comprovar pela primeira vez em laboratório a relação entre o vírus da zika e a microcefalia ganhou outros prêmios importantes. Recebeu, ainda, na ala que coordena do Hospital Municipal Pedro I, em Campina Grande (PB), um dia de oficina de massagem shantala para as mães de seus pacientes, oferecida pela Natura.

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“Enquanto o índice de bebês nascidos com a síndrome congênita do zika caiu para quase zero, as crianças afetadas pela doença continuam recebendo um atendimento aquém do que mereciam”, lamenta. Adriana segue batalhando para conseguir fundos e montar um centro de pesquisa e amparo às vítimas da doença.

3. Vida Corrida
NEIDE SILVA, VENCEDORA NA CATEGORIA TRABALHO SOCIAL

Se a rotina da atleta Neide Silva já era agitada, depois da vitória ficou ainda mais difícil parar. De outubro para cá, cresceram as doações para a ONG Vida Corrida, da qual é fundadora, a instituição promove inclusão social por meio do esporte em uma das regiões mais violentas do país, o Capão Redondo, em São Paulo.

Ela conseguiu dobrar o número de atendidos (agora são 650) e de professores (para oito). Além disso, passou a dar mais palestras motivacionais e foi escalada para um comercial de televisão. “O meu próximo plano é tirar férias”, sonha.

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4. O feminino no mercado de trabalho
CRIS JUNQUEIRA, VENCEDORA NA CATEGORIA NEGÓCIOS

Cofundadora do Nubank, o cartão de crédito que dispensa mediação bancária e tem como foco atender bem o cliente, Cris Junqueira conta que o Prêmio CLAUDIA abriu seu olhar para as realizações femininas.

Ela, que já era preocupada com diversidade ao compor suas equipes, afirma ter passado a dar ainda mais valor ao papel das profissionais no mercado de trabalho. “Depois da premiação, sinto que meu radar ficou mais ligado para identificar as mulheres extraordinárias à minha volta”, conta.

A empresária foi ainda incluída em rankings do mundo dos negócios, como o das mais poderosas, pela revista Forbes.

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5. Uma mulher do cinema
ANNA MUYLAERT, VENCEDORA NA CATEGORIA CULTURA

Na mesma noite em que venceu o Prêmio CLAUDIA, a paulistana Anna Muylaert levou também sete dos 14 troféus a que concorria na 15ª edição do Grande Prêmio da Academia Brasileira de Cinema.

“Mas o reconhecimento da revista é a primeira homenagem que recebo pelo fato de ser mulher. E isso é muito significativo para mim”, afirma a diretora de cinema, responsável pela direção, roteiro e produção do aclamado Que Horas Ela Volta?.

Anna conta ainda que, desde então, ficou mais sensível à importância de seu ativismo como uma das poucas mulheres no ambiente do audiovisual, que ainda privilegia o trabalho do homem.

6. Credibilidade para novas conquistas
SAMANTHA KARPE E LETÍCIA CAMARGO, VENCEDORAS NA CATEGORIA REVELAÇÃO

Quando ainda estava cursando o ensino médio, a dupla de gaúchas Samantha Karpe e Letícia Camargo desenvolveu o Poliway, um pavimento mais sustentável, duradouro e barato do que o asfalto comum. A invenção rendeu a elas o prêmio no ano passado.

Graças a ele, Letícia, que hoje estuda engenharia, conseguiu o tão almejado estágio em uma construtora. “A vitória contou muito para a conquista da vaga”, afirma. Quando voltaram a Novo Hamburgo, foram procuradas pela imprensa local. “Foi muito gratificante receber o reconhecimento de tanta gente”, diz Samantha.

7. Respeito e visibilidade
MARIA CLARA DE SENA, VENCEDORA NA CATEGORIA POLÍTICAS PÚBLICAS

Baseada em Recife (PE), a única transexual do mundo a fazer parte de um Mecanismo de Prevenção e Combate à Tortura, ligado à ONU, continua radiante. O prêmio lhe rendeu, em novembro passado, um Voto de Aplauso, homenagem concedida pela Assembleia Legislativa de Pernambuco.

“A revista contribuiu para mudar o olhar da sociedade para o travesti”, diz. Maria Clara ainda foi convidada para contribuir com uma ONG espanhola que atende profissionais do sexo e a apresentar seu trabalho no World Out Games, evento que mistura cultura, esporte e discussões sobre diversidade, em Miami (EUA).

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