Nike rompe contrato com Neymar após denúncia de agressão sexual
A empresa alegou que o atleta não contribuiu com as investigações do caso, que aconteceu em 2016
O jogador de futebol Neymar foi acusado de agressão sexual por uma funcionária da empresa Nike, segundo apuração do jornal The Wall Street Journal. A conselheira geral da empresa, Hilary Krane, disse ao veículo que o contrato com o jogador foi rompido por ele não colaborar com as investigações.
Segundo o jornal, o caso aconteceu em 2016 e fez com que a empresa de produtos esportivos rescindisse o contrato também com o time do atleta, o Paris Saint-Germain, em agosto do ano passado. Na época, o vínculo ainda tinha mais oito anos de duração e a marca não alegou motivo para o rompimento.
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“A investigação foi inconclusiva. Não emergiram fatos suficientes que nos permitam falar substancialmente sobre o assunto. Seria inapropriado para a Nike fazer uma declaração acusatória sem poder oferecer fatos que a suportem. A Nike encerrou sua relação com o atleta porque ele se recusou a cooperar em uma investigação de boa-fé de alegações críveis de uma funcionária. Continuamos respeitando a confidencialidade da funcionária e reconhecemos que essa tem sido uma longa e difícil experiência para ela”, diz o comunicado da Nike sobre o caso.
A funcionária teria afirmado a amigos que Neymar tentou forçá-la a fazer sexo oral em um quarto de hotel em Nova York. Na ocasião, ela trabalhava na coordenação de um evento, em que era necessário organizar a logística do jogador e de sua comitiva. Na investigação, outros funcionários da empresa são citados como testemunhas.
Por meio de uma nota, divulgada pelo Estado de S. Paulo, Neymar nega a denúncia. “Neymar Jr. se defende vigorosamente contra esses infundados caso alguma reclamação seja apresentada, o que não aconteceu até agora”, considera a assessoria.