Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Mulheres se suicidam para não serem estupradas na Síria

Em meio ao caos na capital, Alepo, surgem relatos de mulheres que escolheram a morte ao medo de abusos sexuais cometidos pelas forças do regime de Assad

Por Da Redação
Atualizado em 6 abr 2017, 11h12 - Publicado em 14 dez 2016, 16h39
 (Reuters/Reprodução)
Continua após publicidade

Segundo informações do Metro, jornal britânico, uma enfermeira deixou uma carta explicando que preferia a morte a ser estuprada “nas mãos dos animais do Exército sírio”. Logo depois, ela teria se matado.

O conteúdo da mensagem foi divulgado nas redes sociais por Abdullateef Khaled, trabalhador humanitário. No texto, ela diz “arder no fogo do inferno” não pode ser pior do que permanecer em na região.  Esta seria uma reação desesperada pelo agravamento da situação em Alepo, capital da Síria.

Não foi o único. Charles Lister, especialista em conflitos na Síria e membro sênior do Middle East Institute, disse à NBC News que “maridos e esposas estavam tirando a vida uns dos outros em suicídios familiares”.

ENTENDA O CASO

A Síria é um país localizado no Oriente Médio que está em guerra civil desde 2011. Eles lutam por democracia, exigindo a saída de Bashar Al-Assad, um ditador está há mais de 13 anos no poder e recebeu o cargo de seu pai – que acumulou outros 30 no comando. O combustível para essa briga foi o virar de chave: ela deixou de ser política quando o governo atacou usando o exército. Diante disso, a oposição também se armou e a guerra eclodiu.

Leia também: O caso dos refugiados: por que eles deixam suas casas e o que isso tem a ver com você

Em meio a este cenário devastador, a ONU informa que o país contabiliza mais de 400 mil mortos e 4,5 milhões de pessoas obrigadas a fugir de suas casas. Em meio ataques aéreos e em terra, a população tenta sobreviver em cidades mergulhadas em caos absoluto.

Continua após a publicidade

Nesta quarta-feira (14), bombardeios em Alepo brecaram a retirada das sobreviventes em bairros dominados por rebeldes. Aparentemente, os insurgentes rejeitaram as novidades nas condições impostas pelo Irã para a manutenção do acordo de cessar fogo. Entre elas consta uma retirada simultânea de feridos de dois vilarejos cercados, Foua e Kefraya, que estão cercados por combatentes insurgentes, mas até o amanhecer ninguém havia saído. 

Leia também: Desesperados, sírios publicam mensagens de despedida no Twitter

 

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Moda, beleza, autoconhecimento, mais de 11 mil receitas testadas e aprovadas, previsões diárias, semanais e mensais de astrologia!

Receba mensalmente Claudia impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições
digitais e acervos nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.

a partir de 10,99/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.