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Mulheres na Mídia: “somos criticadas se nos vestimos mal ou bem”

Nossa diretora Tatiana Schibuola conversou sobre a relação de aparência e carreira com Cynthia Almeida, Daniela Cachich e Daniela Schmitz

Por Da Redação
Atualizado em 9 mar 2017, 15h57 - Publicado em 7 mar 2017, 18h37

Às vésperas do Dia Internacional da Mulher, nesta terça-feira (07), CLAUDIA apresenta o Mulheres na Mídia. Serão cinco painéis para debater a representatividade e presença feminina em diversas áreas da comunicação com patrocínio da Seara.

Tatiana Schibuola, nossa diretora de redação, mediou o último painel do dia, que questionava “para as mulheres, a aparência conta tanto quanto a competência?”.

Participaram do debate Cynthia Almeida, colunista de CLAUDIA, Daniela Cachich, vice-presidente de marketing da PepsiCo Brasil Foods, e Daniela Schmitz, vice-presidente executiva de engajamento para marketing da Edelman Significa.

A jornalista Cynthia de Almeida participou do debate (Mariana Pekin)

“Nós somos criticadas quando nos vestimos bem ou quando nos vestimos mal. Não existe a liberdade [para as mulheres]” ressaltou Cynthia Almeida no início de sua fala.

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Apesar de, depois de muita luta e debate, estar mais fácil ignorar os padrões tidos como “corretos”, a jornalista acredita que a evolução no pensamento das mulheres ainda não aconteceu de fato. “Vivemos com nossos preconceitos internos” definiu.

Assédio

Acostumada ao ambiente coorporativo, em 2015, Daniela Schmitz precisou lidar com um tipo diferente de exposição feminina. Sua filha Valentina, com 12 anos na época, sofreu assédio sexual por parte dos telespectadores ao participar do reality show MasterChef Junior.

Leia mais: Mãe de Valentina, do MasterChef, quebra o silêncio sobre caso de assédio: “É muito dolorido ver a tua família se tornar vítima”

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“Muitas pessoas que assediaram a Valentina não são necessariamente pedófilos. Os que nos assediam não são necessariamente tarados. Esse comportamento parte de estereótipos que são reproduzidos [por conta da cultura machista]” defendeu.

(Mariana Pekin)

Representação

Por muito tempo, a sexualização da mulher esteve presente na grande maioria das propagandas de cerveja. Daniela Cachich participou da mudança ao negar esse modelo e trazer outros modos de publicidade na marca Heineken.

“Nunca acreditei que para vender mais cerveja você precisa colocar uma mulher pelada [na campanha]”, declarou, ao apontar que as vendas cresceram após essa mudança. “Acreditamos que vendemos mais do que cerveja, vendemos história, vendemos experiências” disse.

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(Mariana Pekin/CLAUDIA)
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