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Morre Dagmar Serpa, ex-redatora-chefe de CLAUDIA

A jornalista foi vítima de um câncer de intestino

Por Da Redação
Atualizado em 18 fev 2020, 10h24 - Publicado em 31 mar 2019, 15h27
 (Reprodução/Reprodução)
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A jornalista Dagmar Serpa morreu neste sábado  (30), em Salvador, Bahia, aos 53 anos, em decorrência de um câncer de intestino.

Nascida em Fortaleza, no Ceará, Dagmar se mudou para São Paulo em 1982 onde estudou jornalismo na PUC. Aos 21 anos, ingressou na Editora Abril como participante  do Curso Abril de Jornalismo.

Na empresa, trabalhou em publicações como VEJA, Elle e Nova. Colaborou ainda com os principais jornais e revistas do país.

Em CLAUDIA, foi redatora-chefe. Uma das entrevistas de maior repercussão na publicação foi com o psicanalista Contardo Calligaris sobre a busca pela felicidade e sua última colaboração na revista foi com a humorista Tia Má.

A jornalista Thais Oyama, que foi redatora-chefe de VEJA, conheceu Dagmar na faculdade no fim dos anos 1980. Juntas, elas fizeram a primeira reportagem de suas carreiras. “Era sobre o trabalho de detetives particulares e a briga deles com a Polícia Federal”, conta.

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O trabalho universitário ganhou elogios do professor Perseu Abramo e foi publicado em um jornal de Santos. “Fomos até a cidade ver a nossa primeira matéria estampada em um jornal de verdade”, lembra Oyama. Da personalidade da amiga, ela ressalta a competência. “Ela era muito rigorosa na apuração e na checagem.”

Isabella D’Ercole, atual redatora-chefe de CLAUDIA, trabalhou com Dag, como era conhecida, e lembra com carinho da colega. “O comprometimento dela chamava a atenção. Uma chefe muito dedicada ao fato, ao jornalismo. Dag olhava as minúcias. Ela perguntava dos detalhes, queria saber cada passo do entrevistado, cada história. Isso era bonito de se ver. Ela tinha noção do quanto seu trabalho era importante e tinha orgulho.”

Dagmar tinha duas gatas que amava e se preocupava muito com uma delas, que era gorda e ela vivia levando ao veterinário para tentar fazê-la emagrecer com saúde. “A Dag também gostava muito de maquiagem que ressaltasse seus olhos verdes, de tomar café e conversar e de comer semanalmente no restaurante Mestiço, em São Paulo”, contou Isabella.

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O corpo de Dagmar foi enterrado à tarde no cemitério Jardim da Saudade, em Salvador.

 

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