Modelo inglesa é drogada, sequestrada e quase vendida em leilão
Chloe Ayling havia ido a Milão, Itália, para realizar uma sessão de fotos, mas foi levada para um cativeiro, onde permaneceu por seis dias. Entenda o caso
A modelo inglesa Chloe Ayling, 20 anos, foi drogada e sequestrada na cidade italiana de Milão, onde estava realizando uma sessão de fotos, para ser vendida no Oriente Médio como escrava sexual em um leilão online.
De acordo com informações divulgadas pela polícia local, Ayling chegou à cidade no dia 11 de julho e, no estúdio, foi atacada por dois homens, que a sequestraram e mantiveram em cativeiro por seis dias.
Chloe contou às autoridades que um dos homens, usando luvas pretas, chegou por trás dela, segurou seu pescoço e tapou sua boca para que ela não gritasse. O outro, que vestia uma máscara, injetou uma substância em seu braço direito.
“Acho que desmaiei. Quando acordei, percebi que estava no porta-malas de um carro com os pulsos e tornozelos amarrados e fita adesiva na boca. Só conseguia respirar por um buraco”, contou a modelo ao jornal britânico Daily Mail. “Passei por uma experiência horrível. Temi pela minha vida a cada segundo, minuto e hora”, continuou ela.
Os sequestradores, que, segundo a polícia italiana, levaram Ayling para a cidade de Borgial, a noroeste de Torino, teriam tentado leiloar a moça na deep web por um valor equivalente a 940 mil reais. Francesco Peschi, advogado da modelo, afirma que a intenção dos homens era vendê-la como escrava sexual para compradores do Oriente Médio.
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Em seu depoimento, Chloe conta que, uma vez que sua venda não chegou a ser concluída, ela foi levada ao consulado inglês em Milão por um dos sequestradores no dia 17 de julho.
No dia seguinte (17), o polonês Lukasz Herba, 30 anos, foi preso pelo sequestro da modelo. Segundo as autoridades, ele trabalhava para uma organização ilegal online chamada Black Death.
A polícia ainda não sabe se a história de Herba é verdadeira, uma vez que outras fontes ouvidas afirmaram que a versão do suspeito é fantasiosa.
A investigação do caso ainda prossegue e está sendo conduzida em colaboração por autoridades na Itália, Polônia e no Reino Unido.