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#MeuAmigoSecreto: Campanha denuncia machismo e abusos vindos de amigos

A hashtag reúne histórias cotidianas, muitas vezes tratadas como naturais, que todas nós já presenciamos

Por Isabella Marinelli
Atualizado em 27 out 2016, 21h30 - Publicado em 24 nov 2015, 13h51
Getty Images
Getty Images (/)
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É possível que você já tenha visto a hashtag #meuamigosecreto nas suas redes sociais. A campanha abraçada por mulheres usa a brincadeira de descrever o sorteado do amigo secreto para demonstrar que todas nós temos “amigos” machistas, preconceituosos e até abusadores em nosso convívio social.

Através da tag, encontramos relatos tão comuns que acabam sendo naturalizados como comportamento normal, mas não são. Pessoas que aparentam ser confiáveis, mas têm atitudes contrárias ao que falam. Ou até mesmo quem não faz a mínima questão de esconder. Quer alguns exemplos? Aquele amigo que se diz chocado quando vazam fotos íntimas, mas compartilha imagens de mulheres nuas no WhatsApp. Aquele primo que parece um amor de pessoa nas rodas de conversa, mas já agrediu a ex-namorada. Aquele professor que é um poço de atenção, mas assedia as alunas quando fica sozinho com elas. Aquele tio que é a alma da festa de família, mas há anos não paga pensão para os filhos.

Leia alguns relatos:

#Meuamigosecreto já forçou a namorada a manter relações sexuais com ele, mas acha que “estava no direito” por ser namorada. 

#Meuamigosecreto não deixa a namorada sair sozinha e faz chantagens para mantê-la em casa. 

#Meuamigosecreto abandonou a família quando percebeu que ia ter responsabilidades (e agora qua os filhos cresceram, quer voltar a ter contato).

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#Meuamigosecreto passa a mão na bunda de meninas na balada, mas diz que elas provocaram.

#Meuamigosecreto não paga pensão e faz todos acreditarem que a ex-mulher é louca por pedir.

Quem são nossos “amigos secretos”

As estatísticas não negam os relatos: a maior parte dos assediadores e abusadores estão em nosso cotidiano. Aqui no Brasil, 50% dos estupros no Brasil são de crianças de até 13 anos e, desses, 68% são cometidos por pessoas próximas, como familiares ou amigos. Além disso, 8% dos brasileiros acham que o que acontece entre um casal em casa não interessa aos outros e 63% pensam que casos de violência dentro de casa devem ser discutidos somente entre os membros da família. Para finalizar: 58% acreditam que, se as mulheres soubessem como se comportar, haveria menos estupros.

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*Fontes: IPEA, Ministério da Saúde e Sinan.

E aí, você tem algum amigo secreto?

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