Lena Dunham, de Girls, prepara série sobre o feminismo nos anos 1960
Seguindo a tendência do novo feminismo, Lena Dunham produz e dirige série sobre a época mais importante na história das liberdades femininas
A minissaia, a pílula anticoncepcional, o sexo por prazer. Os anos 1960 foram um marco na vida das mulheres. Foi nessa época que o movimento feminista conquistou parte das liberdades que desfrutamos até hoje. Pois uma das mulheres mais representativas dos nossos tempos, a atriz e roteirista americana Lena Dunham, criadora de Girls, deve lançar em breve uma nova série para o canal HBO inspirada justamente nessa época.
Aos 29 anos, Lena não é a única de sua geração a tratar do tema. No começo deste ano, a atriz Emma Watson, que aos 25 anos é embaixadora da boa vontade da ONU Mulheres, pediu que os homens também assumam uma postura a favor da igualidade de gênero. Nessa onda, em 2013, a cantora americana Beyoncé musicou o discurso Sejamos Todas Feministas, que a escritora nigeriana Chimamanda Adichie, deu no TED (sigla de Tecnologia, Entretenimento e Design). “As mulheres veem o feminismo como uma coisa negativa, de mulheres que não usam maquiagem, não se depilam ou tratam mal os homens. E não é isso. As mulheres ainda ganham menos fazendo as mesmas coisas que os homens e não têm a representação no mercado de trabalho que deveriam ter”, disse a escritora em uma entrevista a CLAUDIA. A nova série de Lena também chega para lembrar que ainda temos muito a conquistar.