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Isolamento social começa a achatar a curva do coronavírus em SP

Estudo da USP comparou dados fornecidos pelo Ministério da Saúde. Números demonstram a importância de ficar em casa

Por Da Redação
Atualizado em 28 mar 2020, 17h47 - Publicado em 26 mar 2020, 23h56
Pesquisadores desenvolvendo testes para coronavírus em Nova Jersey, nos Estados Unidos
Pesquisadores desenvolvendo testes para coronavírus em Nova Jersey, nos Estados Unidos (Kena Betancur/Getty Images)
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Um estudo dos dados do Ministério da Saúde demonstrou que o distanciamento social diminuiu a taxa de crescimento dos casos de coronavírus no estado de São Paulo.  O professor de física José Fernando Diniz Chubaci, da Universidade de São Paulo, comparou os crescimentos do estado de São Paulo, do Brasil e do Brasil sem o estado de SP.

“A partir do 18 dia de casos no país, dia 15 de março, que a taxa de crescimento da curva referente ao estado de São Paulo começa a diminuir”, explicou José Fernando ao jornal Folha de S.Paulo.

Cerca de uma semana depois das primeiras ações para conter o vírus, inclusive aquelas voluntárias por parte da sociedade civil, como o cancelamento de aulas e política de home office nas empresas, o número de confirmados no resto do país passa a ser maior do que no estado paulista. Isso ocorreu por volta dos dias 18 e 19.

QUARENTENA

O fechamento de serviços não essenciais em São Paulo começou em 24 de março, depois de ser anunciada pelo governador João Doria no sábado (21). Nesta quinta-feira (26), o governo do estado informou que as medidas já fizeram efeito para a redução da disseminação do coronavírus no estado de São Paulo.

“Nós éramos praticamente 90% dos casos do Brasil, agora, nós somos 30% dos casos, o que significa que existe uma expansão da epidemia de forma acelerada”, disse o secretário estadual de Saúde, José Henrique Germann. “O que mostra para nós neste cenário que as medidas de restrição de mobilidade estão sendo suficientes ou pelo menos colaborando de forma efetiva para que a gente tenha 862 casos [de um total de 2.433 no país]”,

José Fernando afirma que os dados são um retrato do que aconteceu desde o primeiro caso confirmado da doença. “Isso indica para a gente quais são as políticas a serem seguidas”, afirma o pesquisador.

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