Feminicídios aumentam em São Paulo, segundo estudo
O Mapa da Desigualdade Social 2019 também traz dados sobre violência racial, homofóbica e transfóbica
De acordo com o Mapa da Desigualdade Social 2019, publicado nesta terça-feira (5), pela Rede Nossa São Paulo, a violência contra a mulher cresceu na capital paulista. Houve um aumento de 167% nos casos de feminicídios e 51% nas ocorrência de violência.
Segundo o levantamento, os distritos da Sé e Barra Funda concentram os maiores índices nos dois indicadores (803,9% e 651,5%, respectivamente), enquanto Vila Andrade e Pinheiros apresentam os menores índices de violência contra a mulher (102,3% e 112,4%, respectivamente). Já Alto de Pinheiros e Anhanguera apresentam 0% de taxa de feminicídio.
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Além disso, o estudo traz, pela primeira vez, dados sobre violência homofóbica e transfóbica (LGBTQI), violência por racismo e injúria racial. O distrito da República concentra o maior número de ocorrências de violência LGBTQI, com 18 casos. Já os casos de violência racial ocorreram com maior frequência na Sé, com 13 casos a cada 10 mil habitantes.
Os números foram levantados junto à Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP) e ao Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) e são referentes aos locais onde as vítimas sofreram as ocorrências.
O Mapa da Desigualdade Social também apresenta dados sobre educação, saúde, cultura, habitação e idade média ao morrer em cada um dos distritos da cidade. O levantamento é divulgado anualmente pela Rede Nossa São Paulo desde 2012.
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