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Febre amarela: Ana Maria Braga critica matança de macacos

Apresentadora lembrou que doença não é transmitida de macacos para humanos e que a matança desses animais atrapalha as investigações sobre áreas afetadas

Por Da Redação
Atualizado em 22 jan 2018, 11h35 - Publicado em 22 jan 2018, 11h32

A apresentadora Ana Maria Braga, 68 anos, abriu o programa Mais Você desta segunda-feira (22) com criticas à matança de macacos por conta do temor de contágio da febre amarela. “Matar macaco achando que isso vai ajudar a diminuir os casos de febre amarela nos humanos é burrice”, disse ao ressaltar que os jornais já informaram diversas vezes que o animal não transmite a doença. Assim como os humanos nas áreas rurais e silvestres, eles são vítimas dos mosquitos Haemagogus e Sabethes, que transmitem o vírus.

Leia também: Esclareça 6 dúvidas sobre febre amarela

“A gente vem sempre bombardeando com notícias de febre amarela e não param de aparecer casos de macacos que estão sendo mortos propositalmente, principalmente no Estado do Rio de Janeiro por conta da febre amarela. Isso continua acontecendo. Apesar a mídia explicar insistentemente em todas os meios de comunicação há vários meses que o macaco não transmite a doença, ela é transmitida por mosquitos”, disse Ana Maria.

A apresentadora continuou: “Se os humanos matam esses animais, a investigação sobre a existência da doença na região onde você mora fica muito prejudicada, sem falar na crueldade de atacar os bichos, matar macaco achando que isso vai ajudar a diminuir os casos de febre amarela nos humanos é burrice, não vou falar nem que é ignorância. Todo mundo já falou disso, é impossível ignorar essas informações, os telejornais explicam a questão o tempo todo”.

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“Ignorância é quando você ignorou, não soube da notícia. É burrice. Então vamos ter consciência, nada de matar macaco, não é o macaco que vai te ajudar a não alastrar a febre amarela na sua cidade, no seu bairro. É impossível não entender uma coisa dessa, vai complicar mais a situação. Tá bom? Desculpe, desculpe”, encerrou.

Apesar de todo o alarde e a importância de se previnir vacinando-se contra a doença, outro ponto a ser ressaltado é que o surto da febre amarela não atingiu os centros urbanos. Os casos atuais foram causados por mosquitos silvestres, por isso a preocupação é com as áreas florestais, rurais e litorâneas. No ciclo urbano, a febre amarela é causada pela picada do Aedes aegypti –fase erradicada no Brasil desde 1942.

Importante lembrar: a doença não é transmitida de pessoa para pessoa nem de macacos para humanos.

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