Ele fez o mesmo trabalho que você e ganhou mais. É justo?
Saiba o que as crianças acham sobre a desigualdade salarial entre homens e mulheres
O último levantamento realizado pelo IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, mostra que as mulheres recebem, em média, 74,5% do rendimento do trabalho realizado por homens, apenas pelos simples fato de serem mulheres. Segundo o Índice Global de Desigualdade de Gênero, o Brasil também é o 2º pior no ranking de diferença de salários entre homem e mulher, perdendo apenas para o país africano Angola.
E foi no intuito de propor uma discussão sobre o quão injusta é a desigualdade salarial entre homens e mulheres que o banco australiano ANZ fez uma campanha para mostrar a reação de crianças sobre este assunto tão importante. Meninos e meninas realizaram as mesmas tarefas diárias, como lavar o carro, limpar a casa e levar o lixo para fora. Mas na hora de receber a “mesada”, como forma de recompensa pelo trabalho feito, as meninas receberam menos, como acontece no mundo de “gente grande”.
A indignação delas é quase palpável, no começo do vídeo, uma garotinha diz: “Se eu pudesse prometer faria isso ser ilegal.” Outra menina também achou muito injusto: “Se vocês fazem o mesmo trabalho, têm que receber o mesmo valor.” Assista ao vídeo abaixo que, metaforicamente, representa essa desigualdade que todas nós sentimos na pele (e no bolso):
Ontem, dia 8 de março, para celebrarmos o Dia Internacional da Mulher, o portal MdeMulher e as revistas CLAUDIA, ELLE, COSMOPOLITAN Brasil, Estilo, Boa Forma, Casa Claudia, Capricho e os sites Bebê.com.br juntaram forças e promoveram o M/Live. Às 18h30, a nossa diretora de redação Tatiana Schibuola discutiu sobre a importância da equidade salarial com Laura Chiavone, a vice-presidente de planejamento da DM9DDB. Confira o registro abaixo: