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4 curiosidades do filme que irá representar o Brasil no Oscar

Após desbancar outro favorito, o longa é a aposta para a categoria "Melhor Filme Internacional"

Por Da Redação
Atualizado em 17 fev 2020, 14h04 - Publicado em 28 ago 2019, 16h59
'A vida invisível' representará o Brasil no Oscar
 (Reprodução/Divulgação)
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Foi anunciada nesta terça-feira (27) a indicação de “A vida invisível” como filme que representará o Brasil no Oscar 2020. Escolhido como aposta para concorrer à categoria “Melhor Filme Internacional” – antes conhecida como “Melhor Filme Estrangeiro” –, ele tem estreia nacional prevista apenas para novembro.

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Com direção de Karim Aïnouz, o longa narra a história das irmãs Eurídice e Guida Gusmão, cariocas filhas de imigrantes portugueses. Reprimidas pela sociedade patriarcal dos meados do século XX, elas fazem o possível para alcançar seus sonhos, lutando contra o machismo estrutural que ditava que a única função da mulher era ser uma boa esposa. Eventualmente, suas escolhas as separam e as duas entram em uma jornada em busca do reencontro ao mesmo tempo que lidam com seus próprios dilemas.

A seguir, listamos 4 curiosidades sobre o filme, desde detalhes da produção até o por quê de sua escolha como representante brasileiro na premiação. Confira:

1. Do livro para as telonas

A trama do longa é baseada no romance “A vida invisível de Eurídice Gusmão”, de autoria da escritora e jornalista recifense Martha Batalha. Em seu livro de estreia, ela aborda o mundo feminino e feminista “por conhecê-lo profundamente”. “É algo que vivenciei, que minha mãe e avó vivenciaram, que todas as mulheres do Brasil vivenciam. O romance tem uma série de personagens femininas que esbarram no machismo cotidiano”, como contou em entrevista exclusiva à CLAUDIA.

A obra alcançou sucesso internacional e foi comprada por editoras alemãs, norueguesas, francesas, entre outras. Já os direitos para a adaptação cinematográfica foram adquiridos em 2016 pelo produtor Rodrigo Teixeira, conhecido por suas participações em “Me Chame Pelo Seu Nome” e “A Bruxa”.

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2. Trunfo

Durante parte do filme, Eurídice é interpretada por ninguém menos que Fernanda Montenegro. Assim, será a segunda vez que ela marca presença na premiação. Isso pode melhorar nossas chances? Sim, afinal Fernanda é um nome de peso lá fora desde “Central do Brasil”, quando arrebatou a todos ao dar vida à ex-professora Dora e chegou a concorrer pelo prêmio de “Melhor Atriz”. A probabilidade de uma segunda indicação para a categoria é baixa, mas não custa sonhar que a Academia finalmente se redimirá da injustiça de não ter premiado a atriz em 1999.

3. Disputa acirrada

Para ser oficialmente escolhido, “A vida invisível” passou por um processo de seleção no qual concorreu com outras nove produções nacionais. Em uma reunião na Cinemateca Brasileira, em São Paulo, uma comissão da Academia Brasileira de Cinema analisou por quase duas horas as opções antes de chegar ao resultado final. Não houve unanimidade e “A vida invisível” recebeu 5 votos contra 4 para “Bacurau”, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles.

A decisão chegou a surpreender, pois muitos já consideravam que seria Bacurau o escolhido, especialmente após o filme ter ganho o Prêmio do Júri, terceira categoria mais importante de Cannes. Mas o filme de Aïnouz não ficou para atrás e também conquistou um troféu na mostra “Um certo olhar”, também no festival.

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“Tomamos a decisão pensando nas chances do filme na campanha americana. É um dos maiores diretores do cinema brasileiro e tem influência no cinema americano, tem a Fernanda Montenegro, que já concorreu ao Oscar, e é um belíssimo filme”, declarou Anna Muylaert, presidente da comissão, ao G1.

4. Forte divulgação

Para aumentar as chances de vitória, há um grande investimento em divulgação nas terras estrangeiras. Além de lançar o filme em salas de cinemas, também foi fechado com a Amazon um acordo de distribuição nos Estados Unidos. Ao todo, há planos de três meses de exibição na América do Norte. Karim Aïnouz também revelou planos de levar o filme à China, tendo conversado com produtores chineses durante Cannes, e que aposta na coprodução com a Alemanha para promover o filme em terras europeias.

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