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CLAUDIA e Uber se unem em campanha contra o assédio

Motoristas de todo o país serão apresentados de forma descomplicada a conceitos como machismo, feminismo e o espaço que a mulher ocupa na sociedade

Por Da Redação
Atualizado em 5 abr 2017, 19h26 - Publicado em 6 mar 2017, 14h35
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Aqui, em CLAUDIA, lutamos pelo direito de toda mulher de ocupar os locais públicos e se locomover pelas cidades com segurança. Na prática, não é o que ocorre: entre as mulheres jovens brasileiras, 90% já deixaram de fazer alguma coisa por medo. E 85% das mulheres têm medo de sofrer violência sexual. “Entraves como a falta de iluminação, lugares ermos, a dificuldade de mobilidade, longas distâncias na locomoção de casa ao trabalho e péssimo atendimento em  segurança seguem como catracas visíveis e invisíveis do acesso as mulheres às cidades”, exemplifica Amanda Kamanchek, da ONU Mulheres.

Responda rápido: como se sente ao andar na rua à noite? Ou ao embarcar num táxi ou serviço de transporte em que o motorista é um homem?

Vivemos em um país considerado machista por homens e mulheres. Ações e pensamentos que colocam a mulher em situação de inferioridade estão na origem dos mais diversos tipos de violência cometidos contra elas – assédio verbal, sexual, estupro e feminicídio. Transformar esse cenário passa pela educação.

Com essa ideia em mente, CLAUDIA se uniu à Uber, que atua em mais de 40 cidades brasileiras, atendendo a milhões de usuárias todos os meses, e o apoio da ONU Mulheres em uma campanha de informação e prevenção de situações de assédio, com foco nos motoristas parceiros da plataforma.

“Conscientizar os motoristas parceiros de que certos comportamentos podem fazer com que usuárias se sintam ameaçadas é o primeiro passo”, diz Tatiana Schibuola, diretora de redação de CLAUDIA. “O êxito será completo se eles levarem esses aprendizados a todos os ambientes que frequentam”, completa.

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A campanha começa nesta segunda-feira (06), com o envio, a todos os motoristas parceiros da Uber, de uma cartilha digital e de um vídeo que retratam situações do dia a dia de trabalho dos motoristas e os cuidados que devem ser tomados em cada uma delas. Milhares de exemplares de uma versão impressa da cartilha também serão distribuídos nos mais de 30 centros de atendimento da Uber no país.

Por fim, nos próximos dias, centenas de motoristas parceiros terão a oportunidade de participar de sessões informativas presenciais, em São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, que apresentarão, de forma descomplicada, conceitos como machismo, feminismo e o espaço que a mulher ocupa na sociedade“A iniciativa da Uber vem em um momento importante, em que se faz necessário eliminar qualquer comportamento violento contra mulheres, sejam passageiras ou funcionárias da companhia” reforça Amanda.

“Oferecer transporte de qualidade a todas as pessoas em todos os lugares é a missão da Uber. Isso só será possível com a confiança das mulheres”, finaliza Gui Telles, diretor-geral da empresa no Brasil.

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