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Boa Sorte: Deborah Secco vive soropositiva em estado terminal em filme emocionante

A atriz perdeu mais de 10 quilos para interpretar a personagem Judite, que vive um romance intenso em uma clínica de reabilitação

Por Alessandra Campos (colaboradora)
Atualizado em 28 out 2016, 08h57 - Publicado em 6 nov 2014, 22h00

 Um adolescente com transtorno de ansiedade e uma soropositiva em estado terminal são os personagens principais do drama “Boa Sorte”, dirigido por Carolina Jabor. Premiado no Festival de Paulínia deste ano como melhor filme, por júri popular, e melhor direção de arte, o longa que gira em torno da história de Judite e João chega aos cinemas no dia 20.

Interpretada por Deborah Secco, Judite é uma mulher forte e, ao mesmo tempo, vulnerável e frágil. Com relações conturbadas com a avó Célia (Fernanda Montenegro), encanta o adolescente João assim que ele é internado na mesma clínica de reabilitação em que ela se trata. Vivido por João Pedro Zappa, um estreante no cinema, o garoto trata de um transtorno de ansiedade e dificuldades sociais, e muitas vezes tem a certeza de que está invisível – pois ninguém percebe sua presença.  

O roteiro, baseado no conto “Frontal com Fanta”, foi adaptado pelo autor, Jorge Furtado, e seu filho Pedro. Ambientado em uma clínica de reabilitação, o drama traz toques de “Garota, Interrompida” e “A Culpa é das Estrelas” e faz refletir sobre a fragilidade da vida e a entrega a um primeiro amor – muito graças ao olhar perdidamente apaixonado de João. A boa química dos atores também é fundamental para a intensidade do romance vivido pelos personagens.

Apesar das grandes diferenças, João encontra em Judite alguém cheia de conhecimento para compartilhar, que o conforta e não o condena por suas ações – ao contrário dos pais dele. E ela – que diz não ter uma pessoa que a ame – vê nele uma alma inocente que se apaixona perdidamente sem enxergar seus problemas.

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“A Judite é uma personagem antagônica que me ensinou o poder do agora, do hoje. Nunca mais fui a mesma depois desse filme”, revelou Deborah em entrevista. A atriz, que perdeu mais de 10 quilos para viver a personagem, disse que demorou um ano para conseguir se desligar completamente do papel.

Boa Sorte: Deborah Secco vive soropositiva em estado terminal em filme emocionante

Os atores em cena de “Boa Sorte”
Foto: Felipe O Neill

“Drogas ilícitas, HIV positivo, dependência química… São temas dramáticos e fortes tratados com muita leveza e simplicidade”, ressaltou a diretora. O foco do filme é a relação do casal e como um contribui com o outro. “Enquanto João está chegando na vida cheio de dúvidas e sem experiências, Judite está se despedindo dela depois de ter passado por muitas coisas”, lembra Jorge Furtado, que adaptou o roteiro.

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“Existem vários tipos de amor. Qual você quer?”. É esse o slogan do filme. Para Deborah, a resposta certa é: O que faz a vida valer a pena”. 

 

 

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