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Ataques a duas mesquitas deixam 49 mortos na Nova Zelândia

Quatro suspeitos foram detidos até agora pelos ataques em Christchurch; 48 pessoas ficaram feridas

Por Da Redação
Atualizado em 18 fev 2020, 10h42 - Publicado em 15 mar 2019, 10h40
Ataque a mesquistas de Christchurch deixa mais de 40 mortos (Kai Schwoerer/Getty Images)
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Ataques simultâneos a tiros em duas mesquitas na cidade de Christchurch, ilha localizada ao sul da Nova Zelândia, deixaram 49 mortos e 48 pessoas feridas, sendo 12 delas em estado grave. O massacre aconteceu nesta sexta-feira (15)

Quatro suspeitos foram presos, mas a polícia ainda não divulgou as identidades deles e nem das vítimas. Os detidos são três homens, um deles seria australiano, e uma mulher. As autoridades informaram, porém, que não descartam a possibilidade de mais pessoas estarem envolvidas ao atentado e que estejam foragidos.

As mesquitas atacadas foram de Masjid Al Noor, ao lado do Parque Hagley, e de Linwood, que reunia cerca de 300 pessoas para as tradicionais orações.

Em uma delas, um homem disparou contra a multidão com rifle automático e, usando uma câmera no capacete, o assassino filmou e transmitiu ao vivo o ataque. O Facebook já apagou a conta utilizada e está trabalhando para deletar as cópias do vídeo. Nas redes, o homem se identificou como australiano de 28 anos de extrema-direita e contrário às imigrações. A polícia neozelandesa não confirma que esse homem está entre os detidos.

De acordo com informações do portal G1, as testemunhas descreveram o atirador como branco, loiro, magro e de baixa estatura e que ele usava óculos e um casaco em estilo militar.

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A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, definiu o ataque como “um ato de violência sem precedentes”.

“O que aconteceu em Christchurch é um ato extraordinário de violência sem precedentes. Não há lugar para violência na Nova Zelândia. Muitas das vítimas serão membros de nossas comunidades migrantes – Nova Zelândia é a casa deles – eles somos nós”, escreveu em seu Twitter. Ela também classificou hoje como “um dos dias mais sangrentos da história”.

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