Após 31 anos separados, mulher reencontra filho sequestrado
Mãe lembrou em entrevista que reunião, mais de três décadas depois de separação, é a prova de que as pessoas nunca devem desistir
Um reencontro emocionante aconteceu na família da canadense Lyneth Mann-Lewis: depois de 31 anos, a canadense finalmente conseguiu reencontrar o filho, sequestrado quando o rapaz de 33 anos ainda era uma criança.
“Não há palavras para descrever o que senti ao ouvir ‘seu filho está vivo, o achamos'”, disse Lyneth em entrevista coletiva à imprensa.
A canadense ainda lembrou que o reencontro com o filho, mais de três décadas depois da separação, é uma prova de que as pessoas nunca devem desistir de seus objetivos.
O encontro entre os dois aconteceu nos Estados Unidos, país em que Jermaine Allan Mann, filho de Lyneth, passou a viver após ser raptado pelo pai.
Sequestro
O rapto de Jermaine aconteceu em 24 de junho de 1987, quando o ex-marido de Lyneth e pai, Allan Mann, do rapaz levou o então bebê durante uma visita autorizada pela Justiça canadense. O casal havia se separado um ano antes e o menino morava com a mãe na época.
Após o sequestro, a polícia de Toronto, cidade em que a família morava, passou a investigar o caso, mas sem sucesso.
Desde então, a foto de Jermaine passou a figurar na lista de crianças desaparecidas do sistema canadense, inclusive com atualizações sobre como estaria a fisionomia do rapaz nos dias de hoje.
A história só teve um desfecho porque Allan foi flagrado utilizando identidades falsas.
O homem tem dupla cidadania canadense e ganense e teria garantido certidões de nascimento falsificadas para si e para o filho que informavam que eles eram do Texas.
Os Estados Unidos foi o país escolhido por Allan para viver com o filho e por lá ambos moravam desde o sequestro. A Jermaine foi contado que a mãe havia morrido quando ele ainda era o bebê para encobrir a ausência de Lyneth na vida dos dois.
Contudo, o documento falsificado foi identificado após Allan dar entrada nos papéis para o aluguel de uma residência e ter seu rosto verificado pelo sistema norte-americano.
Agora, Allan é acusado de falsidade ideológica nos EUA e pode ser extraditado para o Canadá, país onde é acusado pelo sequestro do filho.
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