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Alaa Murabit exalta o valor da mentoria na vida das mulheres

"Eu tenho a capacidade de ajudar uma mulher mais nova, então por que não fazer isso?", diz médica conhecida por entrar na universidade aos 15 anos de idade

Por Thaís Varela
Atualizado em 23 set 2017, 09h37 - Publicado em 21 set 2017, 15h38

Nesta semana, CLAUDIA está em Nova Iorque, nos Estados Unidos, participando do SDG Media Zone. O evento reúne políticos, imprensa e especialistas para debaterem juntos temas relacionados às metas de desenvolvimento sustentável propostas pela Organização das Nações Unidas (ONU) e acontece paralelo a Assembleia Geral. A pauta de quarta-feira (20) nos trouxe especial atenção por debater questões relacionada à equidade de gênero e teve entre os destaques a canadense Alaa Murabit, 27 anos.

Durante o painel que debatia o empoderamento feminino, a médica canadense e advogada pelas metas de desenvolvimento sustentável falou sobre o seu programa de mentoria para mulheres.  “Eu tenho a capacidade de ajudar uma mulher mais nova, então por que não fazer isso?”, disse já na abertura de sua fala. Alaa se destacou por ingressar na universidade de medicina com apenas 15 anos de idade, em 2011, quando vivia na Libia.

Acompanhada por duas de suas pupilas, ela falou sobre a importância de se abrir portas para colegas e empoderá-las. “Quando trabalhamos juntas, dando força uma para as outras, tem muito mais espaço para que todas tenham sucesso. Você pode abordar uma outra mulher e dizer ‘eu me dediquei muito para alcançar minha posição e posso te ajudar a achar o seu caminho. Vamos fazer isso juntas?’‘’, defendeu Alaa.

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Para que a equidade de gênero seja alcançada, é essencial que se haja uma mudança cultural. Para a advogada, essa transformação só irá acontecer se partir de cada uma das mulheres em um esforço conjunto.  “É nosso dever abrir o caminho para nossas colegas. Entre os 10 e 13 anos tanto meninas quanto meninos possuem 90% de chance de terem interesse em ser presidente, porém, aos 17 anos, essa porcentagem cai para 13% quando se trata das garotas. É por esse tipo de informação que devemos lutar para empoderar outras meninas”, defende.

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Jasleen Ashta, uma das participantes de grupo de mentoria, revelou que quando voltar para Quebec, no Canadá, sua cidade natal, irá repassar todo o aprendizado desse período para outras menina da comunidade e ajudá-las a também encontrem seu caminho.

Para Alaa, a reflexão de sua pupila é só uma prova de que ela está no caminho certo: “Quando mulheres trabalham fora, elas investem de volta em suas comunidades quase 90% do seu tempo e dinheiro, já os homens apenas 30%. Ser mentora de uma outra mulher é fazê-la entender que sua voz é tão importante como a de qualquer um”.

 

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