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Ahmed Mohamed, o menino confundido com terrorista, pede indenização milionária

Após prisão injusta, família exige pedido de desculpas oficial da cidade e 1,5 milhão de dólares

Por Ana Carolina Castro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 out 2016, 21h25 - Publicado em 24 nov 2015, 12h29

Os advogados da família de Ahmed Mohamed, o estudante que foi preso após levar um relógio para a escola e ser confundido com terrorista, vão lutar por uma indenização de 1,5 milhão de dólares por danos morais.

A equipe de advogados enviou cartas à prefeitura da cidade de Irving e ao distritito escolar exigindo um pedido oficial de desculpas e uma indenização milionária.

“Eu admito que o valor é alto, mas os danos causados ao menino e sua família são incalculáveis”, afirmou a advogada Kelly Hollingsworth. Ela revelou ainda que após o incidente a família decidiu deixar o país e mudar-se para o Catar.

Ahmed Mohamed, de 14 anos, mora no Texas e é um menino curioso e criativo.  Muito interessado em estudar ciências e tecnologias, ele criou o seu próprio relógio digital e levou o objeto à escola para mostrar aos seus colegas. A professora, no entanto, achou que fosse uma bomba e chamou a polícia. Ele foi interrogado e levado para o centro de detenção juvenil local por ser um criminoso suspeito. Segundo os advogados da família, o jovem foi constantemente pressionado a assinar uma declaração escrita admitindo que tinha a intenção de trazer uma “bomba falsa” para a escola.

“Fizeram me sentir como um criminoso”, afirma ele. Segundo o Dallas News, o Conselho de Relações Islâmico-Americanas investiga o incidente, como um caso de islamofobia.

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A história de Ahmed logo ganhou repercussão mundial. A hashtag #IStandWithAhmed tornou-se viral e milhares de pessoas se manifestaram contra o preconceito e em solidariedade a Ahmed. Entre eles, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a candidata a presidência Hillary Clinton e Mark Zuckerberg, fundador do Facebook.

As cartas enviadas pelos representantes da família afirmam que os direitos civis do jovem foram violados, e ele e sua família sofreram angústia física e mental por causa do incidente.

“O ato de negar a um menino o direito de falar com seus pais e prendê-lo sem antes ler-lhe os seus direitos deve ser visto como uma afronta a todos os americanos. Quando isso foi feito, foi feito para todos nós“, afirmou a advogada.

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