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Agredida pelo ex-marido, mulher pede socorro em vídeo no Facebook

Danila Areal relatou agressão e perseguição do ex-marido: 'Se não for preso, ele vai voltar aqui e me matar'

Por Da Redação
Atualizado em 31 Maio 2017, 19h00 - Publicado em 31 Maio 2017, 18h58
 (Facebook/Reprodução)
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Clamando por ajuda, a jovem Danila Areal publicou em seu Facebook, na segunda-feira (29), vídeo em que relata a violência cometida pelo ex-marido. Com o olho ferido, ela conta ter sido agredida por mais de uma hora em frente à casa onde está morando com uma amiga, em Volta Redonda, no Rio de Janeiro, no último sábado (27). A Polícia Militar não atendeu aos chamados da amiga de Danila, que ouvia os gritos por socorro. “Ligamos mais de 17 vezes para a polícia e ninguém veio nos ajudar, nem mesmo algum vizinho”, conta.

A jovem, que tem uma filha de outra relação e é mãe de um bebê com o agressor, Douglas William Santos Moraes, diz ter sido violentada por ele nos últimos oito anos. Em 28 de abril, descobriu uma traição de Douglas e colocou um ponto final no relacionamento. A reação do ex-parceiro foi a agressão física, assistida pelas crianças. Na mesma noite, Danila abriu denúncia contra ele, mas não foi suficiente para detê-lo. 

Leia também: “Não precisa me dar um tapa para ferir”, desabafa vítima de violência doméstica

Na semana passada, segundo conta, Douglas a encontrou voltando de uma festa, entrou em seu carro e a agrediu. “Ele não veio aqui para me bater, ele veio para me matar”, diz Danila. “Eu estava caída no chão e ele ainda me chutava. Esse homem está solto”, lembra.”Eu não estou conseguindo sair na rua, larguei meu trabalho. Ele diz que estou exagerando. Foi um pesadelo o que eu passei. Estou com medo que a próxima notícia seja meu velório e ninguém faz nada para me defender”.

O vídeo de Danila foi compartilhado quase 300 mil vezes. Depois da publicação, Danila recebeu medida protetiva. “Se não for preso, ele vai voltar aqui e me matar. Eu quero poder andar na rua em paz”. Procurada pelo UOL na quarta-feira (31), as Polícias Civil e Militar não comentaram o caso, bem como o agressor.

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Leia também: Violência doméstica contra a mulher: quando você pode – e deve – acionar a justiça

Assista ao vídeo: 

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