Ezra Miller e Janelle Monáe dão aula de surrealismo no Met Gala
Salvador Dalí e Pablo Picasso ficariam orgulhosos ao ver o look dessa dupla no Baile do Met.
Você sabe o que é surrealismo? Foi um movimento cultural que começou na década de 1920 e que ficou conhecido por trabalhos artísticos que exploravam visuais e cenas aparentemente sem sentido. Sabe o tipo de imagem que a gente vê em sonhos, em que as coisas parecem normais de longe, mas de perto são muito loucas? Pois então.
A atriz e cantora Janelle Monáe e o ator e cantor Ezra Miller escolheram explorar esse caminho no tapete vermelho do Met Gala 2019. E olha, estão de parabéns – Salvador Dalí e Pablo Picasso ficariam orgulhosos dessas duas obras de arte.
Janelle investiu em um vestido Christian Siriano – criado em parceria com a cantora – que contava com muita tecnologia. O olho que cobria um dos seios dela piscava de verdade. O movimento é fruto de um mecanismo sofisticado, que fica escondido dentro da roupa.
O look foi uma homenagem ao período africano de Pablo Picasso, que aconteceu no início do século 20. A arte africana teve muita influência no artista, que passou a pintar retratos cubistas, em que boca, olhos e nariz são posicionados de forma fragmentada.
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Já Ezra Miller, mesmo com uma espécie de fraque com cauda e um sexy harness, desenhados por Riccardo Tisci, da Burberry, se destacou especialmente por causa da maquiagem. A maquiadora chinesa Mimi Choi, especialista em ilusionismo, desenhou sete olhos no rosto de Ezra. Ela mesma se inspira em sonhos para fazer suas criações, o que tem tudo a ver com surrealismo.
É por causa de looks assim que o mundo espera o ano todo pelo Met Gala – pura arte!