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Conheça duas modelos que estão desafiando os padrões da moda

Por Marcela De Mingo (colaboradora)
Atualizado em 28 out 2016, 05h54 - Publicado em 11 set 2015, 15h14
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Num mundo cada vez mais abrangente e que busca a igualdade, a moda não poderia ficar de fora. Por conta disso, modelos que fogem totalmente dos padrões – e não estamos falando de plus size aqui – tem ganhado cada vez mais espaço.

A bela Rebekah Marine é um exemplo disso. Norte-americana, ela nasceu sem o antebraço direito e se tornou uma das mais reconhecidas modelos da comunidade de amputados.

A jovem inicialmente desistiu da carreira de top, quando mais nova, depois de ser rejeitada diversas vezes por agências de modelos por conta da sua deficiência. No entanto, há seis anos, quando recebeu sua prótese biônica, com tecnologia que facilita o seu dia a dia, ela percebeu que poderia usar desse seu novo acessório como uma ferramenta para conseguir o seu trabalho dos sonhos. Com o apoio de um amigo, ela logo fez o seu primeiro ensaio fotográfico, para uma campanha de noivas.

A visibilidade de Rebekah se tornou tão grande – e tão importante – que no próximo dia 13 de setembro ela irá desfilar durante a Semana de Moda de Nova York, no show da FTL Moda.

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E ela não é a única. Viktoria Modesta também tem levando adiante uma mensagem de diversidade nas passarelas e no mundo da música. A cantora e top russa voluntariamente amputou uma das pernas quando tinha 20 anos, por conta de uma série de problemas de saúde adquiridos na infância complicada que passou na terra natal.

Com uma prótese desenvolvida exclusivamente para ela, para combinar com o seu estilo musical e, claro, de moda, Viktoria começou a modelar e atacar de DJ em boates mundo afora, além de ser convidada para eventos do ramo fashion.

Principalmente no Reino Unido, onde mora atualmente, sua presença na mídia se tornou bastante grande, tanto que chegou a participar da cerimônia de encerramento das Olímpiadas Paraolímpicas, sob direção de Kim Gavin. 

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Estas mulheres estão abrindo o caminho para pessoas com deficiências físicas que gostariam de trabalhar na moda – uma área que sempre foi bastante exclusiva em relação aos seus padrões e constantemente deixa minorias de fora.

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