7 momentos que eternizaram Anna Wintour na Vogue (e por que ela está saindo agora)
Com sua saída da Vogue EUA após quase quatro décadas, relembramos os momentos que fizeram de Anna Wintour um ícone incontestável da moda e do jornalismo

Depois de 37 anos no comando da Vogue americana, Anna Wintour está deixando oficialmente o cargo de editora-chefe da revista que redefiniu a moda e o jornalismo editorial. O anúncio, feito nesta semana, marcou o fim de uma era — mas seu impacto permanece.
Para entender por que essa mulher de óculos escuros, corte bob impecável e frases curtas virou sinônimo de poder e influência, listamos os 7 momentos que eternizaram Anna Wintour na Vogue.
1. A capa que quebrou padrões logo na estreia (1988)

Logo em sua primeira edição como editora-chefe, Wintour causou polêmica (e admiração) ao colocar a modelo Michaela Bercu usando uma camiseta Christian Lacroix com uma calça jeans. Uma quebra total do padrão formal das capas da época. O clique, feito por Peter Lindbergh, deu o tom da nova Vogue: moderna, ousada e com personalidade.
2. O protagonismo das celebridades nas capas

Antes de Anna, capas com atrizes, cantoras e estrelas pop eram raríssimas. Sob seu comando, nomes como Madonna, Nicole Kidman, Beyoncé, Rihanna e Serena Williams passaram a dominar as capas da Vogue. Ela entendeu que moda também é cultura pop — e que ícones fora das passarelas também ditam tendências.
3. A criação do Met Gala como conhecemos hoje

Embora o baile beneficente do Metropolitan Museum já existisse, foi sob a curadoria de Wintour que o evento se tornou o Oscar da moda. Desde 1995, ela comanda a organização e a lista de convidados com pulso firme, transformando o Met Gala no maior espetáculo fashion do mundo.
4. A Vogue como plataforma política e social

Wintour usou a Vogue para além das tendências: apoiou causas LGBTQIAPN+, pautas raciais, ambientais e políticas. Colocou figuras como Kamala Harris, Michelle Obama e Greta Thunberg na capa. A Vogue, sob sua liderança, não ficou em cima do muro — e isso elevou o jornalismo de moda a outro patamar.
5. A primeira capa com uma modelo negra na edição de setembro (1989)

Na sua segunda edição como editora, ela colocou Naomi Campbell na capa da Vogue US — um marco num mercado que ainda ignorava a diversidade. Foi o início de uma jornada lenta, mas contínua, por mais representatividade na revista.
6. O poder por trás de “O Diabo Veste Prada” (2006)

A personagem Miranda Priestly, interpretada por Meryl Streep no filme, foi amplamente inspirada em Anna Wintour. Embora ela nunca tenha confirmado abertamente, o figurino, o tom impassível e a influência sobre o mundo da moda não deixam dúvidas. O filme imortalizou o arquétipo de mulher poderosa — e ajudou a consolidar o mito Wintour.
7. O comando de múltiplas Vogues pelo mundo
Além da Vogue US, Anna passou a supervisionar edições internacionais e outras marcas da Condé Nast como GQ, Vanity Fair e AD. Em 2020, foi nomeada diretora editorial global da Vogue e diretora global de conteúdo da Condé Nast, tornando-se a mulher mais poderosa do grupo editorial.
Por que Anna Wintour está deixando a chefia da Vogue agora?
O anúncio da saída veio em meio a uma reestruturação estratégica da Condé Nast, que pretende dividir responsabilidades e criar um novo ciclo editorial para a revista. Anna deixará o cargo de editora-chefe da Vogue EUA, mas permanece como diretora editorial global da Vogue e da Condé Nast.
Aos 75 anos, ela continua influente nos bastidores e segue à frente do Met Gala, além de manter controle sobre decisões-chave da empresa. A saída marca o fim de uma fase — mas não o fim de sua influência.
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