Alunos da rede pública criam soluções inovadoras para problemas locais
Conheça os finalistas e os vencedores do Solve For Tomorrow, da Samsung, que chega a sua 9ª edição de maneira inspiradora
A educação é a ponte para um futuro melhor. Foi partindo deste princípio que a Samsung criou o Solve For Tomorrow, um programa global de cidadania que estimula alunos e professores da rede pública de ensino a desenvolverem soluções para problemas locais – mas com grande impacto social e ambiental – por meio da abordam STEM (sigla em inglês para Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática). Na última semana, um evento em São Paulo reuniu os jovens dos 10 projetos finalistas em uma manhã de premiação que fez emocionar, e que reforçou algo em que nós, aqui de CLAUDIA, acreditamos e tentamos reforçar todos os dias: o amanhã se constrói hoje.
Os projetos contemplados são tão diferentes entre si quanto as regiões do Brasil das quais vieram: de uma estação de tratamento de água portátil ao tratamento das feridas da Leishmaniose com uma biopomada, eles trazem ideias criativas e inovadoras para dar conta dos problemas que são vivenciados diariamente em suas comunidades. Abaixo, você conhece os detalhes dos projetos selecionados para a premiação deste ano.
ARBOCAPS: Cápsulas Sustentáveis Biodegradáveis em combate à Arboviroses
O grande vencedor selecionado pela banca de jurados (que conta com representantes da Samsung e do Cenpec, além de especialistas de universidades e profissionais nas áreas de educação, ciências e tecnologia) foi o projeto criado pelos alunos da Escola de Ensino Médio Em Tempo Integral Marconi Coelho Reis, de Cascavel, no Ceará. A equipe criou uma cápsula biodegradável para combater a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, principal transmissor da dengue, e teve resultados positivos nos testes no laboratório da escola. Quando colocadas em água, elas liberam biocompostos que impedem a proliferação das larvas do mosquito. Conheça mais no vídeo abaixo:
Biopomada para tratamento da leishmaniose cutânea
Em segundo lugar, os alunos do Instituto Federal de Rondônia, no Campus Porto Velho, criaram uma biopomada para tratar a leishmaniose cutânea – uma doença comum na região Norte do país. “Por conta do número de casos, o grupo resolveu criar uma pomada que libera substâncias capazes de eliminar o parasita e curar a ferida causada pela doença. É uma alternativa também para evitar a locomoção por longas distâncias, até porque, a leishmaniose gera um certo afastamento social por conta da aparência que deixa na pele, gerando um impacto na autoestima e na saúde emocional do paciente”, explica Minelly Azevedo da Silva, professora de química e orientadora do grupo. Conheça mais abaixo:
Horta Magnética
Para ajudar no desenvolvimento da plantação da escola, os alunos do Centro de Ensino Integral Dom Ungarelli, no Maranhão, criaram um protótipo de horta desenvolvido com um campo magnético. Os testes mostraram que a técnica é capaz de acelerar o processo de crescimento de pés de alface, sem a necessidade de compostos químicos que podem contaminar o solo e a água. O projeto levou o terceiro lugar. Conheça:
Micro Estação de Tratamento de água
O júri conferiu aos alunos Escola Estadual CETI Professor Manuel Vicente Ferreira Lima, de Coari, no Amazonas, uma menção honrosa pelo seu projeto: uma micro estação portátil para tratamento da água, com o objetivo de facilitar o acesso à água potável na região. O protótipo é leve e totalmente desmontável, facilitando a locomoção do sistema de casa em casa. A ideia também foi escolhida pelo Júri Popular como um dos destaques, através de uma votação pública no site do programa. Saiba mais no vídeo abaixo:
Gerador Elétrico Eólico Vertical de Baixo Custo (GEEVACDA)
Escolhido como um dos três vencedores pelo Júri Popular, o projeto dos alunos da Escola de Educação Básica Dom Pastor, em Chapecó, Santa Catarina, consiste em um gerador de energia elétrica eólico vertical de baixo custo, desenvolvido com base nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU). Conheça abaixo:
Produção de luvas a partir do Bioplástico
Pensando no impacto ambiental causado pelas luvas descartáveis que foram amplamente utilizadas durante a pandemia de Covid-19, os alunos Centro Territorial De Educação Profissional Do Sisal II, na cidade de Araci, Bahia, desenvolveram o projeto que também foi eleito vencedor pelo Júri Popular. Eles utilizaram o Agave sisalana, ou sisal, para produzir um bioplástico biodegradável e com ação microbiana, que se dissolve em poucos meses quando descartado. Incrível, não é? Conheça abaixo:
Como se inscrever
Para participar, professores de Biologia, Física, Química e Matemática ou de outras disciplinas das áreas de Ciências da Natureza e Matemática e suas Tecnologias que lecionem no Ensino Médio em escolas públicas das redes municipais, estaduais e federal, devem enviar a inscrição. O período para a 10ª edição ainda não começou, mas você pode acompanhar as datas e regulamento no site.