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Thiago Lacerda: ‘Eu me vejo como tio da galera’

Aos 36 anos e com três filhos, o ator que interpreta o vilão Marcos, em Alto Astral, conta como concilia a carreira com a rotina da família

Por Luciana Bugni
Atualizado em 14 jan 2020, 23h59 - Publicado em 3 dez 2014, 14h31

Gael tem 7 anos, Cora tem 4 e Pillar, apenas 7 meses. Com a casa tão cheia de crianças, é difícil que Thiago Lacerda consiga variar o assunto: quase tudo gira em torno dos seus filhos com Vanessa Lóes. No ar como o vilão Marcos, de Alto Astral, o ator faz o que pode para dividir com a mulher as funções na criação dos três. Aos 36 anos, já olha os colegas de um jeito experiente e diz que se sente meio tio deles, mas tira de letra. Confira:

Seus filhos veem novela?

Se eles quiserem, eu não proíbo nada. Mas é o horário que eles estão indo para a cama, porque estudam de manhã e isso precisa ser respeitado. Não proíbo, mas não é uma coisa que eu faça questão.

Mas eles sabem como é seu trabalho?

Eles são curiosos, perguntam… Hoje, o Gael falou: “Pai, esse é o figurino do vilão?” Eu disse: “Não, esse é o figurino do papai”. Eles sabem que eu conto histórias, que eu tenho um trabalho, que tem momentos em que faço um mocinho, outra hora um vilão…

Como você concilia sua rotina ao papel de pai?

É uma gincana, organizar a vida rápida e se dedicar a eles. Esse é meu foco. O tempo que sobra é para o trabalho. Geralmente, acabamos deixando a gente mesmo de lado para dar prioridade às crianças.

Reprodução/Instagram
Reprodução/Instagram ()

E você consegue dizer não para eles?

Hoje, estávamos passeando e a Cora se apaixonou por uma boneca. Eu disse que ela não ganharia a boneca naquele momento, que precisaria antes voltar para casa e separar algumas bonecas para dar para quem precisa. Ela aceitou na hora. Procuro levar meus filhos para os lugares, mas há um momento em que preciso explicar que vou sair para trabalhar e eles não podem vir comigo. Acabo conseguindo porque passo bastante tempo com eles.

Para educar, é preciso achar o meio-termo entre ser linha-dura e ser protetor demais

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Quais valores você acha essenciais na educação?

O senso de justiça, o senso de respeito pelas pessoas, a compreensão de que a gente vive em um país muito misturado e culturalmente injusto, preconceituoso e precisamos aprender a lidar com isso da forma mais humana possível. Tem que dar exemplo e conversar.

Você sente que envelheceu?

Ah, já comecei (risos)… Não sou propriamente o mais velho, mas já tenho a sensação de ver os outros como uma molecada. Hoje estava na van com um monte de colegas e é legal ver os caras chegando, querendo fazer melhor… Me sinto um pouco tio da galera. E isso é bom.

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