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Sérgio Loroza lança seu primeiro CD

O carismático artista curte o sucesso com seu mais novo trabalho

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 21 jan 2020, 14h02 - Publicado em 22 out 2008, 21h00
Rose Delfino (/)
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Em seu CD, Serjão canta soul, black
anos 70, rock e samba
Foto: Divulgação

Sérgio Loroza é ator, humorista, instrumentista, compositor e cantor… Aos 40 anos, o Seu Figueirinha de A Diarista, mostrou que, além de tudo isso, é também o rei da superação e do melhor suingue carioca. Em sua recente participação na quarta edição do quadro Dança dos Famosos, do Domingão do Faustão, ele deu um show de humildade, auto-estima e simpatia, e se tornou ainda mais querido pelo público que já o admirava. Serjão, como é chamado pelos amigos, tem 1,87 m de altura e pesa 175 kg, mas, mesmo grandão, transmite uma doçura incrível. Isso, claro, sem falar na alegria e no altíssimo-astral, que refletem no êxito de sua carreira. Ele estreou na TV, em Hilda Furacão (1998), no papel do radialista Emecê, depois participou de cinco novelas, entre as quais Um Anjo Caiu do Céu (2001). No cinema, Loroza fez Carandiru (2003), e também trabalhou em cinco peças de teatro. Agora, com todo o vento a favor, o multiartista lança seu primeiro CD solo, Música Brasileira de Pista, mistura de dance, black music, samba e MPB para dançar. Nesta entrevista, o novo queridinho do Brasil fala sobre som, o amor ao subúrbio, os filhos, preconceito e felicidade.
tititi – Como é o seu CD?
Sérgio Loroza – Só tem coisa fina: produção de Carlos Pontual, soul music com sotaque brazuca, carioca, suburbano. Faço soul, black estilo anos 70, funk dos 80, rock, samba. A maior parte das músicas eu mesmo compus.

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Você é carioca da gema, não?
Sou, sim, nasci e cresci em Madureira, é onde moro, e não pretendo sair de lá.

Seu talento musical tem algo a ver com o bairro?
Claro que tem! Passei minha infância e adolescência freqüentando o baile do Charme todo sábado, embaixo de um viaduto. Foi em Madureira que aconteceu o primeiro baile funk e, além disso, lá existem três escolas de samba: Império Serrano, Portela e Tradição.

Você toca violão, baixo, cavaquinho… Como começou?
Desde os meus 15 anos, eu tocava e cantava na Igreja do Santo Sepulcro em Madureira. E foi nessa mesma igreja, que é uma réplica de outra lá de Jerusalém, que formamos um grupo de teatro. Eu fazia teatro mas nunca tinha visto uma peça. Engraçado, né? (risos)

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A música e o teatro surgiram meio que juntos… Mas como você foi parar na TV?
Eu tocava numa banda chamada Sindicato Soul. O Max Vianna, que é filho e guitarrista do Djavan, me viu num show e me chamou para fazer o espetáculo Cabaré Brasil. O Wolf Maya assistiu e me convidou para fazer Hilda Furacão.

Você é casado? Tem filhos?
Sou, sim. Conheci minha mulher, Beatriz, na igreja e estamos juntos há 20 anos. Ela é uma grande parceira, meu porto seguro, e me ajudou a vencer as batalhas e a chegar a este momento de reconhecimento. Tenho dois filhos incríveis, a Luiza, de 10 anos, que é Flamengo, e o João Felipe, 6, Vasco roxo como eu.

Como foi participar da Dança dos Famosos?
O Faustão me convidou, eu fui e me dei muito bem. Foi ótimo! Não tenho medo de pagar mico.

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O que foi mais difícil?
Sair da inércia, porque eu era sedentário pra caramba. Mas entrei na linha, ensaiava muito, tinha aulas até seis horas por dia e chegava em casa com o corpo inteiro doendo.

O que ficou da experiência?
Ah, ela foi importante, me mostrou que eu podia superar as limitações. Desejo que as pessoas percebam que o fato de serem gordinhas não as impede de dançar.

Mesmo sem se enquadrar nos padrões de beleza vigentes, você desfilou no Fashion Rio pela grife Complexo B. E aí?
Sou como sou desde criança e, por instinto, aprendi a me defender não acreditando nos padrões vigentes, na verdade única. Não vou deixar de buscar a felicidade por ser negro, gordo e suburbano. Desfilei vestido de Oxalá, todo de branco, e estava muito bonito!

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