Regiane Alves fala sobre as comparações entre sua personagem e Natalie Lamour
Regiane Alves, a Cris de A Vida da Gente, reconhece as semelhanças, mas diz não se incomodar com as comparações entre as duas personagens
“Já estava na hora de fazer uma suburbana”, diz Regiane Alves
Foto: Agnews
Longe das novelas há um ano, desde “Tempos Modernos”, Regiane Alves volta à TV na pele da alpinista social Cris, de A Vida da Gente. Com o visual totalmente diferente do que o telespectador estava acostumado a ver, a paulista, de 33 anos, surpreendeu ao surgir no melhor estilo “loira fatal”.
Engana-se, no entanto, quem acha que foi fácil alcançar o visual periguete de Cris. Além de passar horas no salão para colocar megahair e descolorir os cabelos, Regiane literalmente suou a camisa para conseguir tornear os músculos. “Em abril, comecei uma dieta à base de proteínas e peguei pesado na musculação três vezes por semana”, conta a atriz.
Questionada sobre as visíveis semelhanças com Natalie Lamour, vivida por Deborah Secco, em “Insensato Coração”, a loira garantiu não se incomodar com as comparações. E até mostra algo em comum entre as duas personagens, ela ressalta a responsabilidade que lhe foi dada pela autora, Lícia Manzo: dar leveza à trama. “Minha personagem é um tom acima de todos. Às vezes, pode parecer exagerado, mas não. É proposital. Sobrou para mim essa função” (risos).
Como ficou com o corpo sarado?
Faço pilates há seis anos, mas, em abril, inseri musculação três vezes por semana. Também fiz dieta à base de proteínas, durante 50 dias, para deixar os músculos mais aparentes. Sequei! Saí do manequim 40 para o 36.
E está gostando do visual mais sensual e sarado?
Estou adorando estar mais malhadinha! Acho bom para a composição do personagem, mas dá um trabalho imenso!
Pretende manter o ritmo de exercícios e dieta quando a novela acabar?
Isso foi feito para a personagem. Gosto sempre de melhorar e me cuidar, mas pela saúde. Essa coisa de estar bonita o tempo todo a qualquer custo… Não tenho isso.
Que tipo de limites se impôs hoje, que antes nem pensava?
Hoje, tenho muito mais paciência com coisas que, antes, não tinha. Aos 20 anos, tinha pavio curto, era arrogante. Aos 30, você reflete e vê que a vida não é bem assim e, aos 40, todo mundo diz que vai ser ainda melhor. Agora, começo a entender que alguma coisa que era um problema lá atrás não é mais.
Tem recebido mais cantadas na rua?
Tenho sido mais olhada na rua, sim! Mas eu acho que é por causa do cabelo. Loira chama bem mais atenção, não é?
Regiane Alves interpreta a alpinista social Cris e faz par romântico com Paulo Betti
Foto: Divulgação – Rede Globo
Esse visual provocante despertou ciúme no namorado (o cameraman João Gomes, filho de Regina Duarte)?
Despertou (risos). Brincadeira, por enquanto, não! Vamos ver mais para frente.
Como é interpretar uma periguete?
Diversão! A Cris é a parte leve da novela, o lado cômico. Ela é muito diferente do que eu sou. E já estava na hora de eu fazer essa coisa meio suburbana.
A Cris é muito parecida com a Natalie, feita por Deborah Secco, em Insensato Coração. Você chegou a temer comparações?
Está recente, não tem como a gente não lembrar. Mas eu não posso ficar nessa preocupação. Tenho que fazer a minha personagem, a minha Cris.
Teve alguma fonte de inspiração?
Assisti a muitos filmes de Woody Allen e me inspirei em Marilyn Monroe. Foi bom rever os filmes dela. Ela falava as coisas mais absurdas de uma forma incrível, e a Cris é um pouco assim.
Com uma personagem sensual, como a Cris, não faltarão convites para ensaios ousados. toparia posar nua novamente (ela foi capa da Playboy, em 2003)?
A curiosidade e a vontade já foi realizada. Não fico pensando nisso, mas por enquanto não.
Acha que pode sofrer rejeição do público pela Cris?
Eu a considero muito simpática. Estou apaixonada! Acho que a maneira como a Lícia coloca as coisas faz toda a diferença. O legal desse papel é que ele é todo cheio de nuances.
Na ficção, será mãe por uma inseminação artificial. e, na vida real, o relógio biológico já tocou?
Faz tempo! Lá pelos 29 anos.
Ser mãe é um projeto a curto, médio ou longo prazo?
Não tem como a gente controlar essas coisas. Tem que jogar para o universo e a vida acontece. Eu cheguei à conclusão que não dá para planejar essas coisas, porque elas vão por água abaixo.