Papa Francisco: “As pessoas não devem ser definidas apenas por sua identidade sexual”
Em novo livro, a figura máxima da Igreja Católica prega que devemos exercer a misericórdia
Chamado “O Nome de Deus é Misericórdia”, o novo livro do Papa Francisco incentiva os líderes da Igreja Católica a agirem com mais compaixão diante de uma “humanindade ferida”, no lugar de condenar e excluir aqueles que não obedecem os ensinamentos da Igreja.
A obra é um reforço aos principais temas debatidos no papado de Francisco, resumidos em palavras simples a partir de uma conversa com o veterano jornalista italiano Andrea Tornielli.
Ao longo das 150 páginas, ele repete muitas vezes a frase “Quem sou eu para julgar?”, usada em uma declaração sobre os homossexuais, dizendo que “as pessoas não devem ser definidas apenas por sua identidade sexual”.
Em formato de perguntas e respostas, o lançamento está marcado para terça-feira (12) e coincide com o Ano Jubilar da Misericórdia, durante o qual 1,2 bilhão de católicos do mundo todo são convidados a buscar o perdão e perdoar.
“A Igreja não existe para condenar as pessoas, mas para promover o encontro com o amor visceral da misericórdia de Deus”, disse ele, acrescentando que “a humanidade está ferida, profundamente ferida”.