Nova série animada do ‘Fantástico’ traz histórias de mulheres incríveis
Saiba mais sobre a produção que conta com 6 episódios e será apresentada por nomes conhecidos como Taís Araújo e Fernanda Gentil.
Se você ainda mantém aquele pensamento (cheio de preconceitos!) de que da união de mulheres não é capaz de sair nada bom, reveja seus conceitos. A nova série do “Fantástico”, com estreia prevista para o próximo domingo (10), é um exemplo especial de como figuras femininas reunidas, preocupadas em como mulheres estão sendo retratadas, podem resultar em projetos importantes e empoderadores.
Intitulada “Mulheres fantásticas”, a série animada de seis episódios contará a história de figuras femininas importantes. A ativista paquistanesa Malala Yousafzai é a primeira personagem. Para quem não lembra, ela foi vítima de um tiro na cabeça após decidir começar a estudar em um país que esse direito era negado às mulheres.
Com exclusividade ao MdeMulher, a supervisora artística da atração Daniela Ocampo revelou como foi o processo de escolha das figuras femininas que terão suas histórias contadas no programa, que será exibido após o “Domingão do Faustão“
“Foi muito difícil. A gente começou levantando o número de mulheres que gostaríamos de falar – era enorme, pois havia histórias muitos legais e com o conceito de que você acha que conhece, mas não sabe. […] Junto com a pesquisa, para avaliar o que era verídico, o filtro final obedeceu vários critérios para ser justo. É um mix de mulheres brasileiras e internacionais, contemporâneas e que já morreram há muito tempo, e um mix de revoluções que essas mulheres fizeram que são no nosso imaginário masculino”, como a ideia de que ciência e esporte não são áreas nas quais figuras femininas podem marcar presença.
Já as apresentadoras – como Fernanda Gentil, Taís Araújo e Fernanda Torres – foram escolhidas a partir de algumas semelhanças entre as personagens de cada episódio e elas. Inclusive, o telespectador poderá esperar, ainda, por um depoimento de cada famosa dentro de cada episódio, a fim de explicar o porquê dela ter sido a escolhida para narrar tais acontecimentos.
Daniela também enfatizou a importância do time de produção da série ser, majoritariamente, feminino. “Não foi nenhum pouco difícil trabalhar com um número volumoso de mulheres, porque a gente se entende. Tem um fluxo de comunicação entre mulheres é quase ancestral, mesmo estando espalhadas pelo mundo todo”, pontuou a supervisora lembrando que várias integrantes da equipe estavam ao redor do mundo produzindo a série.
Para quem também está curioso sobre o porquê do formato em animação, o intuito do recurso foi aliviar histórias pesadas – já que as lutas femininas não pararam em nenhum momento – e conseguir representar, também, mulheres que já morreram, mas deixaram suas marcas dentro do empoderamento feminino e na luta pela liberdade.