Isabelle Drummond: “Após ‘Sete Vidas’, quero ficar um tempo afastada disso tudo”
Depois de emendar trabalhos na TV, a atriz quer dar um tempo na carreira para estudar psicanálise fora do Brasil
Aos 20 anos, a atriz Isabelle Drummond não tem medo de pegar no batente. A gata estreou bem cedo nas telinhas, aos 7 anos, como a espevitada Emília da recente versão do Sítio do Picapau Amarelo. Após seis anos na pele da boneca de pano mais tagarela da literatura infantojuvenil, embarcou em sua primeira novela, Eterna Magia (2007), e não parou mais.
Em Sete Vidas, que acaba de entrar no ar, a estrela ainda conta com seu talismã da sorte. Trata-se de Jayme Matarazzo, um de seus amigos mais próximos, com quem já havia contracenado em Cordel Encantado (2011), Cheias de Charme (2012) e Sangue Bom (2013). “É maravilhoso trabalhar com a Isabelle. Ela é um tesourinho que a gente tem guardado”, derrete-se o ator. Os dois vão dar o que falar como os meios-irmãos Pedro e Júlia, que acabam descobrindo um amor proibido, mas nem tanto. Confira o nosso bate-papo!
Você pode nos contar um pouco sobre a Júlia?
Ela é uma pessoa muito família. E vai reunir os meios-irmãos, filhos do Miguel (Domingos Montagner), ajudar a construir aquela família, ter paciência com o “novo” pai que surge. Ao mesmo tempo, vai ter uma relação complicada com a mãe, que dá muito valor ao dinheiro, enquanto ela é simples, humilde.
Você fez algum laboratório para viver a personagem?
Tive muito pouco tempo para me preparar. Saí direto de Geração Brasil para a Patagônia (risos). Mas conhecemos várias clínicas de fertilização, inclusive gravamos em uma delas. Sete Vidas tem isso, de querer mostrar a realidade. Gravamos em clínicas de verdade, em casas de verdade, em hotéis de verdade.
E por que aceitou o desafio de emendar um trabalho no outro?
Porque essa novela tem uma energia boa, é escrita por uma pessoa querida e que o faz muito bem. Tem diálogos ótimos que me dão vontade de estudar, fazer, atuar. Fora que é muito bem dirigida, a equipe está em harmonia. Todos amam o projeto e fazem o que gostam.
Seus papéis sempre bombam. Costuma receber muitas mensagens de fãs nas redes sociais?
Não sou muito ligada em internet, mas tento dar atenção ao máximo. São eles que levantam os personagens, a novela, botam pra frente. Outro dia, recebi um livro cheio de mensagens de vários fãs. Achei incrível.
Curtiu as gravações na Patagônia argentina?
O local é lindo! É muita carne e muito vinho bom, né (risos). Gostei bastante daquela natureza toda, é perfeita, intocada.
É sua quarta novela ao lado do Jayme Matarazzo, certo? Como é a relação de vocês?
É maravilhoso, a gente já tem muita conexão, se entende, se ajuda, sabe do que o outro precisa. Então, trabalhar com ele é o máximo, adoro. O Jayme é o meu melhor amigo!
Tem planos para quando acabar a trama?
Eu estou fazendo a novela e planejando o que eu vou fazer quando ela acabar (risos). Quero estudar fora.
O que irá cursar no exterior?
Eu vou fazer um curso de psicanálise. Digo que é fora do país porque aqui no Brasil seria mais difícil, já que as pessoas me conhecem. Enfim, após Sete Vidas, quero ficar um tempo afastada disso tudo. Faço análise há um tempo e sempre li muito sobre. Sempre gostei de psicologia. Não quero ficar anos longe da TV, claro. A princípio, é um curso curto e específico.
Além da psicologia, você também leva jeito para moda, não é?
Acho que sim (risos). Desenhei a roupa que usei na estreia de Geração Brasil, mas um estilista me ajudou e assinou. Agora, mandei o desenho direto para a costureira (o do macacão preto usado por Isabelle na festa do folhetim).
O que não pode faltar no seu guarda-roupa?
Um bom macacão e vários macaquinhos. São confortáveis, fresquinhos. Acho que a gente tem que se sentir bem, bonita. Aí conseguimos mostrar o que temos de melhor.