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Deborah Secco: “Não sei mandar, sei obedecer”

Dependente, Deborah Secco, a Giovana de "Louco por Elas", se diz incapaz de tomar qualquer decisão sozinha

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 16 jan 2020, 13h42 - Publicado em 17 Maio 2012, 21h00

Deborah Secco é o oposto de sua atual personagem em “Louco por Elas”: a atriz é totalmente dependente das pessoas
Foto: AgNews

Se a moda é ser independente, Deborah Secco vai totalmente na contramão. Gueixa por natureza, a intérprete da Giovana, de “Louco por Elas“, se diz incapaz de fazer qualquer escolha sozinha.

Antes que a julguem por falta de personalidade, ela se defende: “É questão de temperamento!” Nos momentos de folga, seu programa preferido é ficar em casa de pernas para o ar e só se levantar se tiver algo programado. Até na hora de escolher o restaurante na hora do jantar, Deborah deixa por conta do marido, o jogador Roger Flores.

Quando o assunto é a carreira, a coisa muda de figura. A fragilidade e a dependência se transformam em determinação. Aos 32 anos, 22 deles de carreira, ela quer ousar e fazer personagens que a distanciem de sua realidade, como foi no filme “Bruna Surfistinha” (2011).

Você sempre emendou um trabalho no outro na TV. É verdade que está querendo descansar sua imagem após finalizar os trabalhos?
Desde A Favorita já venho pensando nisso. Quando saí de Pé na Jaca (2006) para
A Favorita, não queria emendar mais. A ideia era fazer mais cinema, teatro… Alternar trabalhos. Sair de uma novela para o cinema, depois para o teatro e ir para uma série… Gosto muito de fazer tudo.

Diversificar é o que a encanta…
Claro! Adoraria que Bruna Surfistinha virasse uma série, que eu pudesse ter feito por mais tempo. Foi um filme em que pude encontrar um lugar de interpretação diferente de todos que eu já tinha feito na minha vida.

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Artisticamente do que sente falta?
Muitas coisas! Uma personagem como a que Charlize Theron fez em Monster – Desejo Assassino (2003) ou tipo um Matrix (1999). Tenho muita vontade de fazer uma coisa como a Malu Mader fez em A Justiceira (1997) de pegar a arma e falar: “Cala a boca! Parado!” Essas coisas bem diferentes de mim. Quero fazer tudo que é o universo ficcional.

Cansou das mocinhas?
Tudo o que não tenho vontade de fazer é uma pessoa romântica, apaixonada. Sempre acabo caindo na minha vida, porque sou assim. Vivo muito do amor, dos meus sentimentos. Sou sagitariana com Câncer e Peixes, então, sou muito sonhadora e tranquila. Sinto falta de fazer personagens mais explosivos, em que é preciso se desmontar. Quero muito fazer ação, porque sou desastrada. Seria preciso aprender coisas como, por exemplo, correr. Queria emagrecer para fazer uma pessoa com leucemia… Ir para os extremos, raspar o cabelo…

Já foi convidada para alguma produção na telinha?
Tive alguns convites que eu não pude fazer por causa da série, que tem previsão de uma segunda temporada. Queria voltar a trabalhar com o Jorginho (Fernando), mas a gente não conseguiu, vai ficar para uma próxima. Com a Gloria (Perez) a mesma coisa. Eles falaram que tinham personagens incríveis para mim, mas tiveram que dar para outra atriz… Mas… O que é para ser nosso, será. Não vou morrer por isso. Só tenho 32 anos e muito caminho para trilhar.

Está mais magra. Foi proposital para a série ou aconteceu naturalmente?
Ainda não estou tão magra quanto era antes da Natalie (Insensato Coração, 2011), ou na época de A Favorita. Mas, depois de perder massa muscular, ela vai voltando ao corpo naturalmente.

E por falar em Natalie, foi fácil voltar à vida de Deborah depois de viver aquela marombeira periguete?
Não voltei à vida de Deborah. Aprendi a fazer exercício, porque é bom para o coração. Hoje sou viciada em alongamento e em treinamento funcional. Não faço mais musculação, mas exercício vou manter para o resto da minha vida. Fico dois dias sem fazer nada e sinto falta. Com a Natalie era uma carga muito pesada, agora diminuí e foi ficando bem confortável. Gosto assim.

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O que tem em comum com a Giovana?
Quando estou em cena, esqueço de mim. Tento mudar o máximo, emagreço ou mudo o cabelo… Para botar algo de mim, teria que fazer uma personagem relaxada, e não me dão. Pelo contrário: só recebo papéis que me cansam, que são 220 volts. E sou menos do que 110 volts, não estou nem ligada na tomada (risos).

Já que não tem nada em comum, quais as principais diferenças?
Não sei tomar decisão. Roger pergunta: “Vamos comer onde?” E peço para ele decidir. Gosto de agradar desde sempre, seja amigo, marido ou à família. Não sou a gestora que a Giovana é. Não sei dirigir um dia meu se não for coordenada. Não sei mandar, sei obedecer.

Em casa também é assim?
Quando não tenho alguma coisa para fazer, fico sem fazer nada. Meu marido diz: “Você não vai fazer nada?” e eu pergunto: “Não, tem alguma coisa para fazer?”’ Se alguém não mandar, não reajo. Sou comandada.

Com esta personalidade frágil, acha que vai se sair bem na maternidade?
Não sei, mas minha mãe sempre diz que Deus prepara. Mas talvez eu seja uma mãe que não tenha voz ativa. Quem sabe?

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