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“Considero que fui censurada”, diz Monica Iozzi sobre condenação

No ar com sua primeira protagonista, a atriz se obrigou ao silêncio nas redes sociais

Por Bel Moherdaui
20 jun 2017, 19h13

No mês passado, Monica Iozzi apagou seus perfis do Instagram e do Twitter. “Sempre me coloquei muito e falei de temas sobre os quais sou apaixonada, como política, machismo, defesa das minorias… Eu me acostumei a lidar com opiniões divergentes. Mas isso é diferente do discurso de ódio e da agressão, que foi o que aconteceu“, falou. O episódio que motivou a saída estratégica – e temporária, diz, – foi uma crítica a um anúncio de Dia das Mães que se referia à ex-primeira dama Marisa Letícia com ironia. “Não há justificativa para usar uma pessoa que faleceu.” Não foi a primeira vez que a atriz se viu com problemas por emitir opinião. Repórter do CQC em Brasília por quatro anos e meio, ela quase apanhou de um deputado depois de uma brincadeira. Mais grave foi sua recente condenação em um processo movido pelo ministro Gilmar Mendes, do STF, por ter repudiado, em um post, o habeas corpus dado por ele ao ex- -médico Roger Abdelmassih, que na sequência fugiu do país. “O juiz atestou que eu, como pessoa pública, não posso usar minha liberdade de expressão com ‘irresponsabilidade’. Considero que fui censurada“, diz ela, que pagou indenização de 30 mil reais.

Nossa conversa correu entre os onion rings selecionados do bufê e a sobremesa repleta de chocolate (três tipos) do menu do restaurante Capim Santo, nos Jardins, em São Paulo. Infelizmente, ali ela não pôde desfrutar da sua iguaria preferida: torresmo. Monica chega a fotografar os melhores para lembrar onde os encontrou – descobriu um em Minas Gerais feito no maçarico que considerou primoroso. Definitivamente, corpo não é um drama para ela. “Não malhava desde que entrei no CQC e agora comecei a fazer treinamento funcional. Estou tão dolorida que Dorflex virou pastilha”, ri. Nem o torresmo nem o sedentarismo a impediram de surgir de lingerie, esbelta, em cena do seriado de Vade Retro, da Globo, que ela estrela (é sua primeira protagonista) ao lado do ator Tony Ramos. A relação com o Abez Zebu da ficção, conta, é ótima. “O Tony é incrível. Domina o ofício como ninguém. Além disso, é um palhaço. Gravamos uma cena em que eu precisava abrir a porta, olhar para ele, tomar um susto e fazer cara de apaixonada. Repetimos umas seis vezes. Toda vez que eu abria a porta, ele estava fazendo careta.”

Monica ainda se surpreende com as estrelas ao seu redor no dia a dia global. “Criaram um grupo de WhatsApp do movimento #MexeuCom UmaMexeuComTodas, e eu estou lá com a Renata Sorrah, a Gloria Pires, a Eliane Giardini… Fico até nervosa. Mostrei para minha mãe.” Monica tem verdadeira adoração, mesmo, pela atriz Fernanda Montenegro – a quem se refere por “dona Fernanda”, enquanto deixa até escapar um resquiciozinho do sotaque que traz de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, onde nasceu há 35 anos.

Caçula de uma dona de casa e de um eletricista, mudou para a capital em 2006, passou temporadas no Rio de Janeiro (por causa da novela Alto Astral e do Vídeo Show) e voltou a São Paulo agora para filmar Mulheres Alteradas, longa baseado nas tirinhas de mesmo nome da argentina Maitena Burundarena – ela faz a irmã da personagem da atriz Maria Casadevall.

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Reconhecida entre clientes e funcionários do restaurante, Monica sorriu e tirou selfies com os fãs. “Minha personagem no filme não pode usar esmalte, mas preciso fazer as unhas”, disse, e saiu, Rua Ministro Rocha Azevedo acima, em busca de um salão.

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