Conheça o estilo vibrante da empresária Ana Zambon
Expert em Relações Públicas, Ana, que se define como “over”, encontra nas cores e nas estampas vibrantes uma maneira de levar sua personalidade às roupas.
Dá para definir a personalidade da empresária paulista Ana Lúcia Zambon, 42 anos, em só uma palavra: maximalista – e não há nenhum exagero aí. Um caso em especial ilustra bem isso: quando ainda morava no interior de São Paulo, em Olímpia, cidade onde nasceu e cresceu, ouviu de seu pai, no início da vida adulta, que deveria se mudar logo para a capital paulista porque, de tão exuberante – Ana ama estampas, combinações vibrantes, gesticula com vontade, fala alto e tem uma energia invejável –, “não cabia em Olímpia”. “Sou mesmo too much, over. Não tenho nenhum problema em dizer isso”, garante. Conselho acatado, chegou a São Paulo para estudar moda. Trabalhou um tempo na área e no mercado editorial, mas depois de voltar de uma temporada em Londres se jogou no meio das relações públicas e hoje toca a agência de comunicação Tastemakers. “Não foi algo planejado. Só abri a minha primeira empresa porque precisei emitir nota fiscal para um trabalho. Tanto que não me considero uma empreendedora. Apenas deixei as coisas acontecerem sem pensar muito”, conta. Esse jeito go with the flow de ser é um mantra de Ana para a vida e ela segue a mesma filosofia na hora de montar seus looks. “Eu saio de casa com a roupa que faz com que eu me sinta bem, sem me prender necessariamente ao tipo de compromisso que tenho. Só não fico no básico nunca. Não consigo. Sempre há na produção alguma coisa que ilustra meu maximalismo.”
Sou mesmo too much, over. Não tenho nenhum problema em dizer isso.
Ana Zambon
Estampas, cores e aplicações são as suas principais apostas nesse sentido e o mix de referências que ela aciona para coordenar suas peças tem muito de arte, de revistas de moda e de viagens. A próxima será para a frenética Tóquio, no Japão, país pelo qual é apaixonada (nem bem acaba de voltar de lá e já está indo novamente). “Gosto do fato de que eles valorizam a moda local e de qualidade”, explica. Ana conta também que ter estado em contato com esse aspecto da cultura japonesa só a deixou ainda mais contrária à ideia do fast fashion. “Nunca fui a favor. Não existe comprar uma saia por 30 reais e estar tudo certo.” Quais são as marcas que ela mais consome, então? Reinaldo Lourenço – “Quase 70% do meu closet é de lá” –, Dolce & Gabbana, Gucci e Prada são algumas.
Seus favoritos