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Cláudia Abreu desabafa sobre encontro com João de Deus

"Não me canso de pensar que poderíamos ter sido vítimas também, caso eu não fosse conhecida", diz a atriz sobre visita que fez com a filha

Por Da Redação
Atualizado em 27 dez 2018, 13h01 - Publicado em 27 dez 2018, 12h55
 (Reprodução/Reprodução)
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Geralmente reservada em suas redes sociais, a atriz Cláudia Abreu, 48 anos, publicou, na quarta-feira (26), texto emocionado em seu perfil no Instagram sobre as recentes denúncias de violência sexual que pesam sobre o médium João de Deus. Ela própria já havia visitado o médium: “Levei minha filha, então com treze anos, e não me canso de pensar que poderíamos ter sido vítimas também, caso eu não fosse conhecida”

Leia mais: Mulher conta que foi abusada cerca de 20 vezes por João de Deus

Cláudia foi à Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia (GO), onde João de Deus prestava atendimentos espirituais, em duas ocasiões. Em seu post, ela conta sobre os momentos que viveu no local. “Pessoas famosas eram sempre chamadas pra segurar os instrumentos das cirurgias diante de uma multidão. Fui convidada duas vezes e fui contrariada, pois era delicado dizer não. Lá ficávamos todos vulneráveis“, escreveu.

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Nem sei por onde começar. Sempre fui arredia às redes sociais, não tenho o hábito de postar muito sobre a minha vida cotidiana, nem de me posicionar sobre tudo a todo momento. Mas não posso deixar de falar sobre assédio. Demorei um tempo pra digerir a decepção que tive com João de Deus. Fui à Abadiânia duas vezes, fui bem recebida por ele, por sua família e sua equipe. Nunca fui totalmente crédula, mas como presenciei cirurgias feitas diante de todos, com cortes feitos na hora e sem dor, foi difícil não acreditar em algum poder mediúnico. Mesmo assim, é preciso estar sempre alerta aos sinais da sua intuição. Pessoas famosas eram sempre chamadas pra segurar os instrumentos das cirurgias diante de uma multidão. Fui convidada duas vezes e fui contrariada, pois era delicado dizer não. Lá ficávamos todos vulneráveis. Ao mesmo tempo, isso me obrigava a legitimar alguém que eu mal conhecia. Refletindo sobre esse meu desconforto, pensei nas inúmeras mulheres fragilizadas que foram convidadas a ir pra uma sala fechada e também foram obrigadas a fazer algo que não queriam. Levei minha filha, então com treze anos, e não me canso de pensar que poderíamos ter sido vítimas também, caso eu não fosse conhecida. Isso me estarreceu. Porque isso toca num lugar muito mais profundo, que é a descrença no ser humano, na bondade, na caridade. Muito triste.

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