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Chris Flores relembra trajetória profissional

De bailarina a jornalista. De jornalista a celebridade. Conheça um pouco mais da apresentadora do "Hoje em Dia" e ex-editora de "Minha Novela"

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 21 jan 2020, 09h01 - Publicado em 30 mar 2009, 21h00

Chris Flores gostava tanto do mundo da 
TV que se tornou uma celebridade
Foto: Ricardo Correa

“A postura continua de bailarina”, comenta Geni Horta Ferreira, a primeira professora de balé de Chris Flores, enquanto ela é fotografada no Cisne Negro Cia. de Dança, em São Paulo. “Estou fazendo uma viagem ao meu passado”, comenta a apresentadora do Hoje em Dia, da Record, depois de 15 anos longe de sua escola de balé. Chris até pensou em ser bailarina profissional, mas descobriu que seu rumo era outro: o jornalismo. Formada na PUC, aos poucos, conquistou seu espaço como repórter de celebridades. “Sempre gostei muito de novela, artista… Via a Minha Novela na banca e sabia que um dia trabalharia lá”, conta ela, que, até hoje, é lembrada pelos leitores como colunista do Direto do México. Com carinho, Chris também ressalta: “Conheci o meu marido (o fotógrafo Ricardo Corrêa) e tive meu filho nessa época”. Aliás, foi por causa de Gabriel que a morena, de 31 anos, se despediu das publicações. “Revista demanda tempo e eu queria me dedicar ao meu filho”, diz Chris, que brilha ao lado de Britto Júnior, Ana Hickmann e Edu Guedes. Pois é, a menina que gostava tanto do mundo da TV, agora faz parte dele e mais: é uma celebridade. 

Você sonhava em ser bailarina?
Comecei a fazer balé aos 4. Eu não ligava de ficar seis horas ensaiando, era um prazer enorme. Mas aos 16, tive que fazer a minha escolha. Estava no penúltimo estágio do Cisne Negro e precisava decidir. Eu já dava aulas de balé e me chamaram para a Royal Academy, em Londres. Aí que eu percebi que não era bem o que eu queria pra minha vida.

E foi aí que surgiu o jornalismo?
Na época, já pensava em ser jornalista. Aí me formei, comecei a trabalhar com assessoria de imprensa, publicações editoriais, economia, política…Mas eu sempre gostei de celebridade. Consegui um emprego no jornal Agora e depois na Contigo e na Minha Novela, que na época, eram juntas.

Qual a matéria mais marcante que você fez na Minha Novela?
Ahhh, as entrevistas com os atores mexicanos. Fui pro México visitar a Televisa e também acompanhei o Guy Ecker quando ele veio ao Brasil. O Direto do México foi uma coluna que eu vi crescer e que eu adorava fazer.

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Você planejou pular dos bastidores para a frente das câmeras?
Não! Caí de pára-quedas e foi graças a Minha Novela. Eu fazia o Minuto Minha Novela na Sônia Abrahão e o diretor Hélio Vargas dizia que eu levava jeito pra tv. E eu pensava: ‘Deus me livre!’. Mas aí, o Paulo Henrique Amorim me chamou e não teve como recusar. Isso abriu portas, para, mais pra frente, o Hoje em Dia me chamar para falar sobre celebridades. Deu audiência e eu fui ficando.

Você acha que o público, acostumado com o trio, demorou para te aceitar?
Foi algo sutil. A Ana saiu em férias e o diretor Vildomar Batista me chamou para substituí-la. Eu pensava que não estava preparada, mas ele e a Ana me convenceram. Nos primeiros dias, morri de medo, tive dor de barriga, tremedeira…afinal, é ao vivo! Aí, quando chegou o meu aniversário, eles anunciaram que seríamos um quarteto. Eu quase tive um infarto! 

Quando percebeu que era famosa?
Quando as pessoas vinham me dar ‘oi’ na rua e eu ficava pensando: ‘de onde eu o conheço?’. Foi meu marido que me alertou: ‘você tem que se dar conta que as pessoas te veem da tv’. Minha rotina, no entanto, não se alterou. Claro, que eu se eu for na 25 de março, vou ter dificuldades de andar. Recentemente, fui muito assediada no navio em que teve o show do Zezé di Camargo e Luciano. Nunca pensei que isso fosse acontecer comigo! Minha vida pessoal não é interessante. Sou casada há cinco anos, sou mãe, não me envolvo em escândalo e não faço nada para aparecer.

Você acha que ficou mais vaidosa por causa da tv?
Acho. O público quer ver alguém bem maquiada, bem vestida…faz parte do sonho da televisão. E eu trabalho com a Ana que é uma mulher linda. Se eu ficar descuidada, vou ficar muito distante dela e temos que ter um padrão. Meu guarda-roupa também mudou. A Ana me convenceu a usar saia, decote e sandália. Morria de vergonha dos meus pés de bailarina.

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Como contornar aqueles dias em que você não acorda bem e tem que gravar?
Olha, é difícil, mas eu tento dar uma respirada e pensar: aqui as pessoas me conhecem por eu ser simpática, sorridente e ninguém tem a ver com os meus problemas. Claro, que eu brigo com meu marido, meu filho, meu carro quebra, minhas contas atrasam. Mas você tem que saber separar.

Fofocas, como você e a Ana não se darem bem, te incomoda?
Ser alvo de fofoca é chato, mas é aquilo: o jornal de hoje embrulha o peixe de amanhã. A imprensa não inventa, porém nem sempre a fonte é confiável. Às vezes, pode ser uma pessoa que não gosta de mim ou da Ana e solta um boato desses. Se a gente se importar, aí sim vão achar que é real. Ninguém se conforma que quatro pessoas se deem bem de verdade.

Depois de tanto tempo cobrindo celebridade, você deve ter feito muitos amigos e inimigos famosos, né?
Pra falar a verdade, eu não tenho nem amigos e nem inimigos. Eu prefiro não ter relação, porque quanto menos você tem, mais imparcial você fica. Claro que algumas pessoas é inevitável, porque você trabalha junto, como o o Britto, a Ana e o Edu. Mas eu tento ao máximo separar para não cair numa saia-justa, como foi quando o Edu se separou da Eliana. Seria indelicado falar sobre o assunto com ele do meu lado.

Agora, conhecendo o outro lado, você mudou sua forma de noticiar?
Completamente. Eu nunca fui de fazer fofoca, mas agora sou menos ainda. Hoje, daria a notícia de um programa, por exemplo, com muito mais atenção, porque sei que tem muita gente envolvida na produção. Não é só o apresentador que você não gosta, sabe? São pessoas que vão ficar sem emprego se o programa acabar.

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