Camila Pitanga diz que nunca sairia com um grosseirão como André, de Insensato Coração
Diferente da Carol, sua personagem na trama, a atriz Camila Pitanga se diz uma "mulher do amor"
Camila Pitanga afirma que não se parece com Carol, sua personagem em Insensato Coração
Foto: Divulgação – Rede Globo
Ao ser indagada se prefere viver uma paixão arrebatadora ou uma relação mais terna, Camila Pitanga nem titubeia em responder: “Sou uma mulher do amor!” Segundo a atriz,
diferentemente da Carol, sua personagem em Insensato Coração, ela jamais se submeteria a uma relação com um sujeito grosseiro como o André, papel de Lázaro Ramos.
Aos 33 anos, a atriz, casada há dez com Cláudio Amaral Peixoto e mãe de Antônia, de 2 anos e 8 meses, vive um momento de plenitude. Na entrevista abaixo, ela fala sobre seu novo visual, conta como mantém a forma e revela a emoção de trabalhar novamente com Gilberto Braga e Ricardo Linhares, que a presentearam com a Bebel de Paraíso Tropical (2007).
Belas parcerias
“Se em Paraíso Tropical tive o privilégio de atuar com Chico Diaz e Wagner Moura, desta vez tenho a honra de trabalhar com o Lazinho (Lázaro Ramos) e o Antonio Fagundes. Carol tem uma paixão louca pelo André e viverá um romance mais calmo com o Raul. Entre o amor e a paixão, fico com a primeira. Sou uma mulher do amor, que é a possibilidade de entrega, de viver a 15a potência das emoções. Paixão é momento e gosto de me aprofundar nos sentimentos!”
Autores queridos
“Voltar ao horário nobre com Gilberto Braga e Ricardo Linhares é como retornar a uma família maravilhosa, reencontrar a turma que me deu uma oportunidade incrível em Paraíso Tropical. O sentimento é de acolhimento, amparo… Tive uma personagem (a Bebel) maravilhosa antes, outra incrível agora. Gilberto é muito honesto e isso é bom porque transmite segurança. Quando ele gosta do que está acontecendo, ele fala. É objetivo, e isso é muito legal!”
Camila Pitanga arrasou na pele da inesquecível Bebel, de Paraíso Tropical
Foto: Divulgação – Rede Globo
Eternamente Bebel
“A Bebel (de Paraíso Tropical) foi um divisor de águas na minha carreira. Foi muito importante atingir uma popularidade, que só cheguei a tatear com outras personagens. Encaro cada trabalho com a mesma devoção e dedicação, o que importa são os bons papéis, e não o que isso vai gerar no público.”
Personagens complexos
“Quando tenho um papel mais complexo, ganho a chance de repensar a vida por outro prisma. Gosto de personagens instigantes, com níveis sociais e histórias diferentes. Eles alimentam a gente com um enorme repertório humanista! Também não sou de levar os dramas do trabalho para casa. A não ser quando faço cenas muito fortes e emocionais. Aí, acaba reverberando um pouco no corpo, sim, porque o físico não sabe que é mentira quando você chora e sofre em cena. O corpo sente com certeza.”
Prioridades
“Para filmar Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios fui ao Pará duas vezes. No total, foram dois meses na região, entre idas e vindas. Como tinha a Antônia e eu também estava apresentando o Som Brasil, não pude ficar lá direto. Mas Antônia não tem do que reclamar. Eu tive a chance que poucas mães têm, que é de ficar totalmente dedicada a ela, tanto na gravidez quanto em seu primeiro ano de vida. Ela é a minha prioridade. Mas estou casada há dez anos (com o diretor de arte Cláudio Amaral Peixoto) e minha família é incrível e cuida dela para mim. Além disso, neste ano, Antônia já está entrando na escolinha… É muito emocionante!”