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Bru Marquezine fala sobre machismo, feminismo e assédio em revista gringa

Em entrevista a uma revista portuguesa, a atriz desabafou sobre os preconceitos e reforçou a importância da mulher saber se posicionar.

Por Daniella Grinbergas
Atualizado em 16 jan 2020, 02h16 - Publicado em 19 jan 2019, 16h07
 (@brumarquezine/Instagram)
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Em entrevista dada à revista GQ Portugal, que a concedeu o prêmio de It Girl de 2018, Bruna Marquezine rebateu críticas sobre seu sucesso estar relacionado com o namoro com Neymar, falou sobre feminismo e reconheceu que já foi assediada.

Preconceito

A atriz começou dizendo que o mundo é muito machista. Quando questionada sobre as alegações de que seu sucesso estava atrelado ao namoro com o jogador de futebol Neymar Jr., ela revidou: “Existe uma coisa que eu acho muito curiosa: as pessoas que fazem esse tipo de comentário são pessoas que normalmente querem justificar a incapacidade delas, de não terem conseguido conquistar o que desejam, desmerecendo os outros. E isso pode ser feito através de um comentário machista, dizendo que o sucesso de uma mulher vem de um relacionamento com um homem famoso.

Mas Bruna reforçou que esses comentários não a afetam e complementou: “Quando eu olho para trás e analiso a minha carreira, os maiores passos que eu dei, as maiores conquistas que eu tive, eu estava sozinha”.

Feminismo

Bruna diz que cada vez se torna mais feminista. “As mulheres têm aprendido a ser mais críticas e também mais intolerantes. E que bom. A partir do momento em que eu me comecei a consciencializar, não, eu não deixei mais que isso acontecesse.”

Assédio

Assim como muitas mulheres, ela afirmou que já sofreu assédio sem perceber que se tratava de algo sério. “Muitas vezes me senti desrespeitada, muitas vezes, no momento em que aconteceu, eu não percebi a gravidade daquilo que estava acontecendo, mas anos depois, já com entendimento, comecei a perceber quantas coisas eu tinha deixado passar. E o quanto essas coisas me feriram, sem que eu percebesse. Principalmente neste meio. Num set de gravação normalmente a maioria dos profissionais são homens, então eu já me senti muitas vezes assediada sem perceber. Houve coisas que já me traumatizaram e hoje eu sei que era assédio“.

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Bom exemplo

Sabendo de sua força como influenciadora, Bruna disse que tenta ser um exemplo bom. “Eu acho que a melhor maneira de eu ajudar é dividindo as minhas experiências, demonstrando as minhas fraquezas. Uma figura perfeita, forte, sempre bonita, se

m problemas não ajuda ninguém em nada, e atrapalha. Eu já sofri muito por falta de amor próprio, autoestima baixa, e tudo isso por causa da comparação que eu fazia, porque eu me comparava muito com outras pessoas. Mesmo fazendo parte desse meio e sabendo que 90% da beleza que a gente vê sai com água e sabão, eu me comparava e sofria muito com isso. Então, eu tento dividir experiências minhas“. 

Arrasou!

 

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