Bate-papo com Maria Flor
A atriz fala do prazer em trabalhar com Malu Mader e da descoberta sobre o universo da bruxaria
“A convivência com Malu é incrível,
ela me ajuda muito”, diz a atriz
Foto: Reginaldo Teixeira
Na novela, ela é uma valentina. Na vida real, não segue uma religião. Mesmo assim, Maria Flor, a Nina de Eterna Magia, tem um altar em casa. Foi lá que ela colocou a pedra que ganhou no workshop da novela. “A que representa meu personagem é o quartzo rosa. Ela fica ao lado do meu Santo Antônio, de São Jorge, do gatinho chinês, de Shiva… Misturo tudo”, conta a atriz, de 24 anos. Ela, que na ficção vive um eterno conflito com a irmã, na vida real tem um irmão temporão. “O João tem 7 anos e é filho do segundo casamento do meu pai. A gente brinca muito, principalmente de espada”, conta.
Malu Mader
“Sempre fui noveleira e adorei Top Model. Na época, achava a Malu uma deusa. Milhares de pessoas da minha idade foram apaixonadas por ela. Quando soube que ia ser irmã dela em Eterna Magia, achei o máximo. A convivência com a Malu é incrível. Ela é a mais fofa, a mais querida. Eu a amo. Ela é maravilhosa, me ajuda muito, me enche de dicas. Eu não podia estar melhor acompanhada.”
Pesquisa
“Antes de Eterna Magia, não conhecia nada sobre o universo da bruxaria. Só tinha lido As Brumas de Avalon no colégio. Com o convite para fazer a Nina, precisei correr atrás. Li dois livros da Márcia Frazão: Casa e O Baú da Prosperidade, vi o filme As Brumas de Avalon, pesquisei na internet… Hoje, entendo um pouco de rituais, pedras, ervas…”
Cinema e Teatro
“Comecei minha carreira profissional no cinema. Fiz o filme O Diabo a Quatro quando tinha 18 anos e não parei mais. Agora, há pouco tempo foi exibido o Proibido Proibir e eu fiquei muito feliz com o resultado. Agora em outubro vai para as telas o Pode Crer e em dezembro estréia o Chega de Saudade. Já teatro nunca fiquei em cartaz com uma peça profissional. Sinto falta e tenho planos de procurar algum projeto depois que acabar a novela.
Medo da fama
“Fico completamente assustada com a fama. Quando estou numa coletiva de imprensa, por exemplo, fico muito nervosa, angustiada. Você tem que estar sempre rindo e eu não consigo porque meu maxilar dói… Não lido bem com essas coisas. Tem vários atores que sabem fazer isso e fazem bem. Eu não me sinto nem um pouco à vontade.”