Ângelo Antônio fala sobre o relacionamento de altos e baixos com a filha
O ator Ângelo Antônio, que vive um paizão em A Vida da Gente, conta como se relaciona com a filha, Clara, de 18 anos
Ângelo Antônio fala sobre a delicada relação com a filha, Clara, de 18 anos
Foto: Rafael França
Enquanto, em A Vida da Gente, Ângelo Antônio vive um pai que largou tudo para ficar mais presente na rotina das filhas, na vida real, o ator confessa que a relação com sua única filha, Clara, de 18 anos, tem altos e baixos. “Há vezes que estamos mais próximos, em outros momentos, mais afastados”, diz. Clara é fruto do casamento do ator com a também atriz Letícia Sabatella. Os dois se conheceram durante a novela O Dono do Mundo (1991) e viveram um lindo romance dentro e fora da TV. Ficaram juntos por 12 anos e se separaram amigavelmente. Clara, desde então, mora com a mãe. “Temos uma relação muito forte”, afirma o ator.
Enquanto na ficção ele vive um homem que é um eterno insatisfeito no trabalho e faz corpo mole, na vida real, Ângelo só tem motivos para comemorar. Estreou em Pantanal, há 21 anos, como o Alcides. E, já na Globo, sua primeira novela foi Suave Veneno (1999). Desde então, ele nunca mais ficou nem um ano longe das telinhas: “É mesmo, eu tenho trabalhado, trabalhado, trabalhado… sem parar!”, brinca Ângelo. Quanta diferença para o marido de Vitória (Gisele Fróes)!
Como é o relacionamento com sua filha, Clara?
Bom, a Clara não mora comigo, mora com a mãe (Letícia Sabatella). Mas a gente se dá muito bem, temos uma relação que é bastante forte desde sempre. A gente tem idas e vindas também, o que eu acho que é normal. Há vezes que estamos mais próximos, em outros momentos, mais afastados. Agora, ela está com 18 anos e quer viver o universo dela, o caminho dela. Mas, independente disso, a gente tem um amor, um carinho, enfim, uma ligação que é para sempre, que não se abala por nada.
Ângelo foi casado com a atriz Letícia Sabatella, com quem teve a filha, Clara
Foto: Agnews
Desde 1999, fez novelas, minisséries e filmes, sem deixar nem sequer um ano de intervalo. E continua se dedicando ao teatro?
É mesmo, eu tenho trabalhado, trabalhado, trabalhado… sem parar! Mas nunca deixei o teatro, não! Eu fiz teatro há pouco tempo, com o Aderbal Freire Filho, e também fiz cinema no meio disso tudo… O Dois Filhos de Francisco, Batismo de Sangue e mais recentemente Chico Xavier.
Como foi sua infância? É verdade que não queria saber de estudar?
É verdade! Eu gostava era de jogar bola na rua, de caçar passarinho. Meu pai era professor, estudioso, e eu adorava ir ao cinema com ele. Isso é uma coisa que ele me ensinou. Os livros dele, o meu irmão que herdou. Mas eu acho que o gosto pelo cinema eu herdei. Aprendi muito com ele. Aí eu fui crescendo, entrei para o Exército e cheguei a ser campeão de tiro da minha turma. Até hoje, eu atiro bem (risos).
Em A Vida da Gente, Marcos é um pai que se dedica em tempo integral às filhas
Foto: Rede Globo – Divulgação
Se não fosse ator, o que você seria?
Ah, eu gostaria de ter sido jogador de futebol.
Chegou a tentar outra profissão?
Sim, no começo da carreira, tive algumas dificuldades, como todos têm. E, como eu tinha um som lá em Minas, viajava fazendo festas. Na minha cidade mesmo, fazia Carnaval, bailes, sonorizava ruas inteiras. Vivi como DJ um tempo, eu só consegui vir para São Paulo e começar a minha carreira por causa desse som que eu acabei vendendo e a grana que eu consegui em troca usei para viajar para São Paulo.