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Angelina Jolie inaugura centro de combate à violência contra a mulher

Este é o primeiro centro de estudos da Europa dedicado exclusivamente a defender as mulheres em zonas de guerra

Por Priscila Doneda
Atualizado em 14 jan 2020, 20h54 - Publicado em 11 fev 2015, 07h52

Não, ela não para! Além de ter sido eleita a mulher mais admirada do mundo, nomeada Dama Honorária pela Rainha Elizabeth II e estar prestes a adotar mais um filho, Angelina Jolie inaugurou, nesta terça-feira (10), o Centro Sobre Mulheres, Paz e Segurança, na Escola de Economia de Londres, na Inglaterra.

Este é o primeiro projeto acadêmico na Europa que se dedicará, exclusivamente, aos estudos sobre como combater a violência sexual contra as mulheres em zonas de guerra. Apoiado por Hillary Clinton e John Kerry, ex-secretários dos Estados Unidos, ele integrará o curso de mestrado Mulheres, Paz e Segurança, a partir de 2016.

Visando reunir pensadores, ativistas, pesquisadores, políticos e acadêmicos, o Centro terá a missão de pesquisar o fenômeno da violência sexual em regiões de conflitos, encontrar medidas para reduzir esse problema, prender os responsáveis e reinserir as vítimas socialmente.

“Precisamos superar esse sentimento de que o estupro é um problema sem solução e que nunca poderemos mudá-lo”, definiu a esposa de Brad Pitt durante a cerimônia de abertura. “O fortalecimento da mulher tem que ser uma das prioridades para as melhores mentes e instituições acadêmicas. Empoderar a mulher será nossa maior prioridade”, completou a bela, que também é a Embaixadora da Agência de Refugiados da Organização das Nações Unidas (UNHCR).

Em um comunicado, Angelina declarou as suas perspectivas sobre o projeto: “Estou animada com o pensamento de todos os alunos nos próximos anos que irão estudar neste novo Centro. Não há futuro estável para um mundo em que os crimes cometidos contra as mulheres fiquem impunes. Nós precisamos da próxima geração de jovens educados com mentes curiosas e energia fresca, que estão dispostos não só a sentar na sala de aula, mas para ir a campo e aos tribunais para fazer uma diferença decisiva”.