Amanda Françozo diz que já pensou em congelar óvulos por conta do trabalho
Aos 39 anos, apresentadora está noiva e concilia mais de um projeto profissional
Com apenas 17 anos e muitos sonhos na mala, Amanda Françozo deixou a pequena Ibaté, no interior de São Paulo, e se mudou sozinha para a Barra Funda, na capital paulista. No bairro ficavam o Teatro Escola Macunaíma e o pensionato em que passou a morar.
Entre comerciais e figurações, fez testes para ser bailarina do programa “Fantasia”, do SBT. Três meses depois, se tornou apresentadora e o resto é história. Entre outras atrações, ela traz no currículo programas exibidos em várias emissoras, como o “Geração Country” (TV Gazeta),” Bom Dia Mulher” (RedeTV!) e “Hoje em Dia” (Record TV), entre outros.
Aos 39 anos, a morena está em fase profissional de muito trabalho. Ela comanda o “Vida & Estilo”, na Rede Brasil de Televisão, de segunda a sexta, das 12h15 às 13h, e também pode ser vista apresentando o “Revelações Sertanejo”, concurso musical que tem o objetivo de mostrar novos talentos nesse segmento. Exibido pela TV Aparecida, às sextas, das 21h às 22h30, tem a grande final prevista para 30 de novembro. Fora isso, Amanda também tem intensa agenda como mestre de cerimônias em eventos corporativos pelo Brasil.
Noiva do empresário Gregor Ferreira há pouco mais de um ano e meio, ela planeja se casar e ser mãe, o que a faz, inclusive, considerar a possibilidade de congelamento de óvulos. Leia a nossa conversa com ela:
CLAUDIA: Você antes comandava o semanal “Papo Vip”, na Rede Brasil de Televisão, à noite, e agora apresenta um programa todas as tardes. É muito diferente?
Amanda Françozo: Adorava o “Papo Vip”. Mas tiveram a ideia de uma atração que abordasse moda, nutrição, comportamento. É diário, ao vivo e até prefiro. É outra pegada. Vamos de problemas cardíacos a como controlar as finanças. É enriquecedor para o público e para quem apresenta também.
Como aconteceu o convite para apresentar o “Revelações Sertanejo”, na TV Aparecida?
O convite foi feito em maio, conversamos até junho, assinamos no mês de julho e comecei a gravar em agosto. É um projeto que vem ao encontro com coisas que já fiz nesse universo.
Teve alguma restrição por parte da Rede Brasil de Televisão por você apresentar um programa em outro canal?
São programas e horários diferentes. A Rede Brasil de Televisão não se opôs. Dá para conciliar. É puxado por serem dois projetos, mas estou disposta. Nesses 20 anos de carreira trabalhei muito com música, sou interiorana e conheço bastante esse universo. Posso fazer com responsabilidade e propriedade. É um momento bem bacana, com possibilidade de crescimento, aperfeiçoamento, aprendizado. Tem um auditório para 700 pessoas, palco, música, banda. É uma competição, coisa diferente para mim.
E como tem sido a experiência?
É bom poder ajudar a realizar desejos das pessoas que têm um talento escondido. Cada história que ouvi, de gente que veio de carona com caminhão para participar, que passa dificuldades, faz de tudo para poder se realizar. São talentos que não têm oportunidade.
Fale um pouco do seu início de carreira.
Estreei em TV no “Fantasia”, do SBT, em 1997. Vim de Ibaté (SP) e cheguei a São Paulo com 17 anos. Meus pais sempre me apoiaram. Acho que quando você é jovem e inexperiente o impossível fica mais distante. É um otimismo inocente eu diria. Com a experiência, acho que a gente começa a se colocar empecilhos.
E como foi sua chegada a São Paulo?
Não conhecia ninguém. Vim fazer aula de teatro no Macunaíma e morei num pensionato que ficava no mesmo quarteirão da escola, na Barra Funda. Meus pais me trouxeram. Fiz o curso e, nesse meio tempo, comecei a fazer trabalhos de figuração, comerciais. Um dia ouvi pela TV que o Silvio Santos iria fazer um programa novo e precisava de 50 meninas que pudessem cantar, dançar, fossem desenvoltas. Começaram os testes, vários, até as ultimas seleções. Dali saíram Ellen Rocche, Fernanda Vasconcellos, Tânia Mara, Jackeline Petkovic, Izabella Camargo. Entrei como bailarina. Três meses depois fiz testes para ser apresentadora e fui escolhida. E, depois disso, me formei em jornalismo.
Vamos falar de vida pessoal. Como vai o noivado?
Ah, já tem mais de um ano e meio. Fui pedida em noivado no Santuário de Fátima, em Portugal, durante uma viagem de 15 dias, em família. Estávamos de carro, passamos pela cidade, em um comecinho de noite. Havia procissões, muita gente reunida com velas nas mãos. Ele me chamou para uma escadaria. Pensei que era para fazer uma oração, ele sabe que sou super religiosa. De repente, ele tirou uma caixinha e pensei que era um terço para mim. Nunca imaginei que era uma aliança de noivado. O Gregor é super moderninho, não passou pela minha cabeça. Ele disse palavras lindas e a gente ficou ali, envolvido em um clima super bacana, bem emocionante, diferente. Estamos juntos há três anos no total.
E casamento?
Pensamos, sim, em casar. Ia até ser esse fim de ano. Mas juntou muita coisa de trabalho, viagens e decidimos esperar mais um pouquinho. E ele mora em Araraquara e eu em São Paulo. Diante de tudo isso, decidi relaxar um pouco esse ano. Ficamos noivos e parece que isso dá peso diferente para a relação. Não existe muito essa pressa. A gente vai se adaptando: fica um pouco lá, um pouco cá. É divertido e Deus vai conduzindo as coisas da melhor forma.
E quanto a filhos?
É uma coisa que a gente quer muito, mas vamos deixar acontecer. No momento em que estivermos com disponibilidade profissional maior. Muito por essa questão geográfica. Se ele morasse em São Paulo, seria tudo mais fácil.
Já pensou em congelar óvulos por conta da questão profissional?
Já pensei, sim. Fiz até alguns exames, conversei com a médica que me atende. Mas estamos numa escolha: tentar naturalmente primeiro, deixar rolar e aí, se vier, veio ou vamos fazer o congelamento. Ia até fazer em agosto. Tem que tomar os hormônios, às vezes aumenta um pouco o peso, há uma bateria de injeções. Preciso ter tempo em São Paulo, disponibilidade. E, pela minha agenda, não fico mais na cidade a semana inteira. Tem os eventos corporativos que faço pelo Brasil, o programa na TV Aparecida, o diário na Rede Brasil de Televisão, em São Paulo. Então, resolvi tomar essa decisão mais para o fim de ano e penso se congelo os óvulos ou paro de tomar a pílula. Às vezes, mesmo deixando de usá-la, demora um ano, dois para a mulher engravidar. Mas uma coisa não impede a outra. Por mais que eu engravide naturalmente agora, e se aos 45 quiser outro filho? Tenho uma alternativa. Nada me impede de congelar meus óvulos e tentar engravidar de forma natural.
E como será o casório?
Não tenho o objetivo de me casar na igreja, de véu. A relação que tenho com ele hoje já é de casada. Não sei se mudaria muita coisa trocar a aliança de mão.
Você já foi assediada ou recebeu alguma proposta indecente?
Nunca tive um assédio que pudesse me comprometer. Ouvi cantadas baratas, nada que tenha me ofendido como mulher ou me fizesse ganhar ou perder um trabalho relevante. Nunca recebi uma proposta indecente ou algo que fosse contra meus princípios. Sempre namorei sério, tive relacionamentos longos e nunca estava muito disponível. Fui blindada pela família porque minha mãe está sempre comigo. Deus colocou no meu caminho pessoas que me fizeram bem.
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