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Alexandre Borges empolgado com seu novo personagem

O ator, que se prepara para a próxima novela das 6, fala da experiência de atuar em novela de época

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 21 jan 2020, 13h31 - Publicado em 24 out 2008, 21h00
Fabrício Pellegrino (/)
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O ator está participando de workshops 
para compor seu novo personagem
Foto: Divulgação

As aventuras dos personagens de Eterna Magia ainda estão no ar, mas a Rede Globo já deu o pontapé inicial para substituir a trama das 18h. Batizada provisoriamente de Milagre do Amor, a nova história é do autor Walter Negrão.

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Já escalado para o folhetim, o ator Alexandre Borges está ansioso com a possibilidade de viver um psiquiatra que se envolverá a paciente vivida pela atriz Letícia Sabatella. Para compor seu personagem, tem participado de workshops e investido em leituras sobre os anos 1930 e 1940, período em que a novela é ambientada. Nesta entrevista, Alexandre contou alguns detalhes sobre o novo trabalho:

Como será seu personagem? Alexandre Borges – Vou fazer um psiquiatra. Um homem de 1930, período em que a psiquiatria passava por uma grande mudança mundial. Tem todo um tipo de abordagem de tratamento que culmina com este tratamento mais moderno de não internar ou isolar pessoas com problemas psiquiátricos, depressão ou ansiedade. Ele é um homem estudioso, não muito compreendido ainda, mas que foi um dos desbravadores da psiquiatria.

Ele terá família?
Alexandre Borges – Ele cuida de uma paciente chamada Ana, interpretada pela Letícia Sabatella. Ela é casada com um coronel de uma fazenda.

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Vai acontecer um romance entre eles?
Alexandre Borges – Eles acabam tendo uma atração que transcende essa relação médico-paciente. Isso vai trazer todos os conflitos. Para ele, éticos. Para ela, como uma válvula de escape, um homem que preza a liberdade, os instintos. Ela é uma pessoa muito reprimida por todos e irá enxergar neste homem uma tábua de salvação.

Fazer um personagem de época exige outro tipo de concentração?
Alexandre Borges –
Acho que a época mostra um pouco a gênese do que é o contemporâneo. As transformações do mundo demoram, é todo um processo. Então, quando você olha no passado, consegue ter um parâmetro do que é o moderno ou do que era aquilo e se tornou hoje. Essas transformações do tempo ajudam a entender o presente. Fazer novela de época é estar sempre em comunicação com o que é hoje. Os valores, às vezes, não mudam tanto. As conquistas são demoradas, acho importante.

Você já está gravando?
Alexandre Borges – Ainda não, mas já comecei alguns workshops e leituras.

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Quando começam as gravações?
Alexandre Borges – Começamos a gravar e a estréia será em novembro.

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