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A volta de Jon Snow pode ser cientificamente explicada (e possível)

A ressurreição de Jonzinho-Floco-de-Neve não é tão absurda assim, pensando pelo lado científico da coisa.

Por Gabriela Kimura
Atualizado em 12 abr 2024, 10h27 - Publicado em 23 Maio 2016, 07h06

Atenção: se você ainda não viu os episódios da 6ª temporada de Game Of Throneso que você está esperando? -, este texto contém muitos spoilers.

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Todo mundo sabe que o momento mais glorioso desde o dia 24 de abril foi o maravilhoso retorno de Jon Snow, nosso Lorde Comandante favorito, herdeiro de Winterfell e, possivelmente, o personagem mais importante da trama toda (foi mal, Danny). E “a volta dos que não se foram” não poderia ser mais interessante: quem diria que Jon ressuscitaria com a ajuda de Melisandre e Sor Davos?

Reprodução/Giphy
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Mesmo para os mais céticos, essa ideia de reviver um morto – mesmo com magia negra – é provavelmente a coisa mais absurda que a gente já viu na série. Porém, é possível que ela não seja assim tão doida. Explicamos:

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Percebe, minha cara amiga, como o corpo de Jon estava ~intacto~ quando Davos, o Cavaleiro das Cebolas, o encontrou? Pois é: nenhum sinal de decomposição das curvas incríveis do moço. E isso pode significar que ou não tinha passado muito tempo desde a revolta dos irmãos do negro (Olly, seu traidorzinho) ou que o frio manteve o corpo intacto. Como já diriam os nascidos no ferro, “o que está morto não pode morrer”: as suas células, mesmo após a morte, continuam sendo viáveis. O que isso quer dizer?

Se em Game of Thrones Melisandre pode trazer qualquer um de volta à vida independente das condições, para o restante do mundo essa possibilidade precisa contar com um detalhe muitíssimo importante: a temperatura beeeeem baixa.

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Existe uma técnica utilizada em cirurgias de pacientes com graves lesões chamada EPR (emergency preservation and resuscitation, do inglês em tradução livre, “preservação e ressuscitação de emergência”). O método consiste em, basicamente, resfriar o corpo e substituir o sangue por um líquido de resfriamento. Assim, a cirurgia pode ocorrer mais “tranquilamente” sem se preocupar com a possível perda de sangue.

Em um estudo realizado com animais utilizando a técnica, feito pelo médico Samuel Tisherman, no hospital Presbiteriano UPMC, na Pensilvânia, 90% dos animais que haviam ferimentos graves sobreviviam após o procedimento. A boa notícia é que você não precisa do sangue para manter suas células vivas após o seu metabolismo para de funcionar – e Jon percebeu isso quando estava lá deitado sem muito dele, digamos.

De um jeito ou de outro, as pessoas revivem, seja com a reanimação ou com as experiências de quase-morte. O importante é saber que veremos a carinha dos herdeiros de Winterfell mais vezes nessa temporada tão louca.

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