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50 anos de novelas – Capítulo 11

O autor e o diretor comandam um universo de profissionais com precisão para que uma trama vá ao ar e conquiste o público

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 15 jan 2020, 11h13 - Publicado em 2 dez 2013, 21h00
Divulgação (/)
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50 anos de novelas – Capítulo 11

O casal de autores Dias Gomes e Janete Clair
Foto:Divulgação

Perto de estrear, uma novela chama a atenção pelo seu elenco, já que o público gosta de acompanhar o trabalho de seus atores e atrizes preferidos. Mas é a história a maior responsável por prender a audiência, seja pela forma como é concebida e conduzida, responsabilidade do autor, seja pelo modo como é realizada cenicamente, tarefa do diretor. Apesar de permanecerem atrás das câmeras, esses profissionais imprimem suas marcas e ganham reconhecimento ao longo de suas carreiras contribuindo para o desenvolvimento do gênero com suas ideias criativas e inovadoras.

Na primeira década desses 50 anos de telenovela brasileira, a novelista mais conhecida era a cubana Gloria Magadan, que emplacava histórias de capa, espada, reis e rainhas. Com a identidade nacional dominando as tramas, os autores brasileiros começaram a ganhar destaque. Consagradas nas radionovelas, Janete Clair e Ivani Ribeiro foram para a televisão nos anos 60, mas seguindo a cartilha de Magadan. Aos poucos, conquistaram espaço e se tornaram uma “grife” do gênero com obras como Irmãos Coragem (Globo, 1970), Selva de Pedra (Globo, 1972) e Pecado Capital (Globo, 1975), de Janete, e A Muralha (Excelsior, 1968), Mulheres de Areia (Tupi, 1973) e A Viagem (Tupi, 1975), de Ivani. E as duas viraram exemplos para as gerações que vieram a seguir.
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Vítima da censura durante o Regime Militar, o teatrólogo Dias Gomes seguiu os passos da mulher, Janete Clair, e se tornou novelista. Mas acabou batendo de frente com o governo ao escrever a primeira versão de Roque Santeiro (Globo, 1975), que não foi ao ar. Janete também é a mestra confessa de Gilberto Braga, 66 anos, que cravou sua marca em novelas como Dancin’Days (Globo, 1978), Água Viva (Globo, 1980) e Vale Tudo (Globo, 1988).
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Aliada à arte de escrever novela, a direção foi se especializando e se refinando ao longo do tempo. Em seu livro O Circo Eletrônico (Jorge Zahar, 2001), Daniel Filho, 75, conta que foi chamado em 1967 pelo diretor-geral da Globo, Boni, 77, para assumir o comando de A Rainha Louca, de Magadan. “Acho essa coisa de novela chata, inverossímil, absurda”, respondeu, mas encarou o trabalho e se tornou o diretor que deu a cara para a teledramaturgia brasileira com o padrão Globo de qualidade.
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Parceiros no humor, o novelista Silvio de Abreu e o diretor Jorge Fernando
Foto:Divulgação

Sempre buscando uma linguagem própria, outros diretores encararam o desafio de comandar uma novela e deixaram sua marca, como os planos abertos de Walter Avancini em Gabriela (Globo, 1975), o humor rasgado de Jorge Fernando, 58, em Guerra dos Sexos (Globo, 1983) e os movimentos de câmera cinematográficos de Luiz Fernando Carvalho, 52, em O Rei do Gado (Globo, 1996) e na minissérie Os Maias (Globo, 2001), gênero que será tema da próxima edição. Até lá!

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