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Mais um caso de estupro seguido de feminicídio choca a Argentina

Irma Ferreyra da Rocha morreu no domingo, 18 de dezembro. No país, um feminicídio ocorre a cada 30 horas.

Por Giovana Feix
Atualizado em 15 abr 2024, 11h19 - Publicado em 22 dez 2016, 11h47
 (Reprodução/@ferbirkin/Instagram)
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Ao lerem a manchete ontem à noite, muitos leitores do jornal El País não acreditaram tratar-se de um novo caso: “Mulher morre na Argentina após ser estuprada e empalada”. Depois da história de Lucía Pérez, morta da mesma forma em outubro deste ano, parece praticamente impossível que mais um caso horrível como este tenha, de fato, acontecido.

De acordo com o jornal espanhol, foi na madrugada do último sábado (17) que Irma Ferreyra da Rocha foi sexualmente abusada, no nordeste da Argentina. Ela foi encontrada em uma estrada por um habitante de Villa Bonita, que logo em seguida acionou a polícia.

https://www.instagram.com/p/BOOG-rZgmx1/

De acordo com o que um porta-voz da polícia afirmou ao El País, Irma foi encontrada com as calças abaixadas na altura dos joelhos, com um ramo inserido em seu ânus.

Ela chegou a ser transportada, ainda em vida, para um hospital. Lá, passou por algumas cirurgias, mas acabou morrendo no domingo.

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Na segunda-feira (19), seu suposto estuprador foi preso. Com apelido de El Porteño, diz-se que ele estava em um relacionamento com Irma. Ela tinha 47 anos e sete filhos.

https://www.instagram.com/p/BOORbCPBVyD/

Segundo o Registro Nacional de Feminicídios da Justiça Argentina, 235 mulheres foram mortas em crimes machistas em 2015, a maior parte delas entre 21 e 40 anos. Em 58% destes casos, a vítima e seu assassino compunham um casal. Somente 5% dos crimes foi cometido por estranhos. No país, há um feminicídio a cada 30 horas.

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Em comparação, de acordo com o Mapa da Violência 2015, 50,3% dos assassinatos de mulheres no Brasil foram cometidos por familiares em 2013, e 33,2% por cônjuge ou ex.

Desde 2015, quando Chiara Páez, de 14 anos, foi assassinada pelo namorado de 16, as mulheres argentinas têm se organizado em manifestações. Com o grito de Ni Una Menos, ou “nem uma a menos”, elas tomam a rua pedindo por igualdade e respeito à vida das mulheres.

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