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“Quero investir, mas não tenho tempo”

Conheça algumas formas de fazer o dinheiro render, mesmo sem se dedicar tanto a acompanhar o mercado

Por Paola Carvalho, com oferecimento de BTG Pactual
9 set 2022, 08h22

Com tantas tarefas e responsabilidades, sobra pouco do dia para nós mesmas. Um descanso merecido, e ainda longe das telas, seja do smartphone, do computador ou da televisão, possivelmente é raro. Nesse momento, pode surgir uma indagação mental que vai, mas sempre volta, para quem quer investir seu dinheiro, mas não encontra tempo — ou não quer mesmo — acompanhar as atualizações do mercado: tirar o dinheiro da poupança e apostar em qual produto financeiro? É uma pergunta que não tem resposta direta, pois passa pelo seu perfil de investidora (arrojada, moderada ou conservadora), capacidade de investimento, prazos e objetivos pessoais, entre outros fatores que acabam pesando.

Sinto dizer, mas você não encontrará sozinha, de forma clara e absoluta, a melhor das alternativas para o que fazer com o seu próprio dinheiro. Poderá conversar com uma amiga entendida, que lhe dará o caminho das pedras, mas não irá dizer exatamente qual é a solução para a transferência imediata. Optará por pesquisar em sites de busca, mas encontrará uma infinidade paralisante de sugestões. Baixará aplicativos, preencherá quizz, seguirá influencers… E nada fará você sair do lugar. O seu dinheiro continuará quietinho na conta bancária, enquanto a inflação o corrói.

Quem poderia, então, te auxiliar na missão de sair da inércia e fazer os dígitos da sua conta crescerem? Existem algumas respostas. Para sair do lugar confortável, mas pouco rentável, você pode começar procurando um consultor ou planejador financeiro de confiança, preferencialmente certificado — não deixe de perguntar sobre isso. É ele quem conhece as oportunidades de mercado, avalia o cenário econômico e traça uma estratégia. Como em uma consulta médica, ele também procurará entender a sua situação individual e irá te orientar de forma personalizada.

Se o seu caminho é a renda variável, especialmente que busca resultados consistentes na bolsa de valores no longo prazo, é possível assinar uma “casa de análise”. Elas contam com profissionais especializados e dedicados a avaliar com rigor cada empresa e encontrar as melhores oportunidades de mercado. Além de criar a sua carteira de investimento, enviam relatórios que ajudam a embasar as suas decisões.

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Entretanto, se a ideia é abrir mão dessa autonomia, uma saída são os fundos de ações, uma maneira um pouco mais simples de investir no mercado financeiro sem ter de fazer operações diretas, pois quem toma as decisões de quais papéis comprar ou vender, no momento certo, é o gestor profissional. Esses fundos reúnem recursos financeiros de um conjunto de investidores (cotistas) em uma cesta de ativos, comparando-se a um condomínio. O investidor que adquire cotas passa a contar com uma gestão profissional para a escolha dos investimentos, arcando com os custos da prestação do serviço: taxas de administração e performance.

Outra alternativa são os ETFs (Exchange Traded Fund), um fundo que tem como referência um índice do mercado. A sigla pode assustar da mesma forma que traz uma certa paz. É que o ETF que você escolher vai apresentar uma rentabilidade muito próxima ao indicador que ele está atrelado. Exemplo: ao investir no BOVA11, que tem o Ibovespa como referência, você se tornará sócia das maiores empresas do Brasil, como VALE, Petrobras, Itaú, Bradesco, Ambev, Embrae e Magazine Luiza.

Já o IV VB11 replica o S&P 500, principal índice da Nasdaq, que é a bolsa onde estão as 500 maiores empresas de tecnologia dos EUA, como o Google, Facebook, Microsoft, Apple, Disney, Netflix, Visa e outras. Investir em um ETF ajuda a diversificar e proteger sua carteira de oscilações do mercado. Para isso, é necessário ter conta aberta em uma corretora de valores.

E você não está sozinha: as mulheres que investem tendem a evitar o risco, segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais. O Raio-X do Investidor 2022 mostrou que 83% delas escolhem a poupança na hora de investir — contra 68% dos homens. Em seguida, com 7% de preferência delas, vêm os títulos privados, como debêntures e CDBs. Enquanto fundos de investimento, moedas digitais e ações na bolsa de valores, investimen- tos de maior risco, são opções para 6%, 4% e 3%, respectivamente. Sempre é hora de começar — ou até mesmo arriscar — algo novo.

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Paola colunista de CLAUDIA
(|Ilustração: Luíza Paternez/CLAUDIA)

*Eu sou Paola Carvalho, jornalista que cobre economia desde 2004, especializada em consultoria de investimentos financeiros e vencedora de prêmios de jornalismo por instituições do mercado financeiro.

Mais do que isso, que enquanto criança preferia brincar de banco em vez de Barbie, que fez um plano de previdência privada aos 18 anos e pagou o casamento com rendimentos de suas ações na bolsa de valores.

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