Vitamina D ajuda a emagrecer
Altos índices de vitamina D no organismo aceleram o metabolismo, reduzem a barriga e ainda fazem bem à saúde
A vitamina D acelera o metabolismo abdominal
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Que a vitamina D é fundamental para a saúde dos ossos e dos dentes, já se sabia. A substância também está relacionada à prevenção de várias doenças, como diabetes do tipo 1, mal de Parkinson e depressão. A essa lista, soma-se agora uma novidade: o nutriente ajuda a evitar e a combater a obesidade. Uma pesquisa recente da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, mostrou que pessoas com índices mais elevados de vitamina D no organismo afinam com maior facilidade, principalmente, a região abdominal.
Como o nutriente atua na perda da barriga
1. A vitamina D promove o metabolismo da gordura, cortando a produção do hormônio da paratireoide, o que acelera a quebra da gordura pelo fígado.
2. Depois, a vitamina D seca as gordurinhas – a substância ativa os receptores nas células adiposas, inibindo o seu crescimento.
3. A supervitamina também reduz o apetite, pois aumenta a quantidade de leptina, hormônio que envia sinais de saciedade ao cérebro.
4. Por fim, o nutriente ativa a força dos músculos – ele facilita a redução do excesso de gordura no tecido muscular, fator ligado ao aumento da força.
Tome de 15 a 20 minutos de sol diariamente
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Sol na medida certa
Apresentar níveis deficientes de vitamina D é uma realidade cada vez mais comum da vida moderna. Incluir na dieta alimentos que são fonte da substância – óleo de fígado de bacalhau, gema de ovo, produtos industrializados enriquecidos, manteiga e peixes, como salmão, sardinha, atum e cavalinha – ajuda a melhorar o quadro, mas está longe de ser suficiente.
O mais importante, garantem os especialistas, é tomar de 15 a 20 minutinhos de sol todos os dias, antes das 10 da manhã ou após as 4 da tarde, e sem protetor solar. “Deixar uma área correspondente ao tamanho da nuca em exposição já está ótimo”, garante o dermatologista Adilson Costa, de São Paulo.
“A pele produz vitamina D numa rapidez extraordinária”, conta Andréia Naves. Para ter uma ideia da eficiência dos raios ultravioleta, 15 minutos de exposição solar no verão produzem a mesma quantidade de vitamina D fornecida por 100 copos de leite. No entanto, há limitações para a conversão da supervitamina pelo sol: a idade (idosos vão perdendo a capacidade de absorvê-la), tom da pele (negros sintetizam a substância em menor escala), tipos de roupa e até mesmo os níveis de poluição da atmosfera.
Sim ao suplemento
A única forma de descobrir se você tem carência de vitamina D é fazer um exame de sangue a cada seis ou oito meses. Caso o nível esteja abaixo do esperado, a saída é tomar suplementos nutricionais – mas atenção: sempre sob a orientação de um médico ou nutricionista, nunca por conta própria.
E, normalmente, quem suplementa a vitamina D também deve reforçar os níveis de cálcio e magnésio no organismo, pois, para que ela possa trabalhar de forma eficiente, precisa que os dois minerais também desempenhem bem a sua função. Importante: para surtir efeito, a suplementação deve ser feita por, no mínimo, seis meses.