Pílulas para emagrecer e perder a barriga
Conheça a cápsula de espirulina e mais seis opções, que prometem acabar com a fome, emagrecer, eliminar toxinas do corpo e, de quebra, dar energia
Antes de tomas as cápsulas, vá ao seu médico de confiança e não deixe de fazer uma alimentação balanceada
Foto: Getty Images
Fale a verdade: você nunca sonhou em perder aqueles quilinhos extras (principalmente os que se acumulam na região da barriga) de uma vez por todas? Pois é justamente esta a promessa da cápsula de espirulina, feita com um tipo de alga que cresce em águas ricas em minerais. Trata-se, aliás, da maior fonte vegetal da vitamina B12 – importantíssima no metabolismo de proteínas e para o bom funcionamento do sistema nervoso.
O melhor: essa substância dá uma ajuda e tanto para quem quer perder peso: “Combinada a uma dieta equilibrada, a pílula de espirulina pode fazer secar até 5 kg em um mês”, diz a nutricionista Elaine Cristina Rocha, da empresa Naturalis. A seguir, explicamos tudo sobre ela e mostramos outras seis cápsulas emagrecedoras.
Saiba tudo sobre a poderosa espirulina
Spirulina Naturalis – embalagem com 60 cápsulas
Foto: Divulgação
O que ela tem?
Além da vitamina B12, a pílula tem outras substâncias importantes, como a vitamina A (que previne o envelhecimento da pele), o ferro (que combate a anemia) e o cálcio (essencial para a saúde dos ossos). Conta, ainda, com magnésio – mineral envolvido em mais de 300 reações metabólicas do organismo e que ajuda no relaxamento muscular.
Como deve ser ingerida?
Tome uma cápsula 30 minutos antes do almoço e outra antes do jantar.
Há contraindicações?
Não devem ingerir a pílula gestantes, lactantes, crianças, alérgicos a frutos do mar e fenilcetonúricos.
Quais são as vantagens?
– Elimina a gordura
A cápsula tem, em sua composição, um tipo de gordura chamado ácido gamalinoléico, que estimula a produção de prostaglandina. Esta substância, por sua vez, é eficiente no combate a processos inflamatórios (caso da obesidade). Isso acontece porque ela atua diretamente sobre o adipócito – célula de gordura -, diminuindo seu tamanho. “Como resultado, reduz a gordura localizada, principalmente a do abdome”, esclarece a nutricionista Elaine Cristina Rocha.
– Dá saciedade
Alguns aminoácidos presentes na alga, como a fenilalanina e a tirosina, influenciam diretamente a produção de neurotransmissores chamados norepinefrina e dopamina. Eles são responsáveis por controlar nossa sensação de saciedade, o que acaba por diminuir a fome.
– Tira a vontade de comer doces
Cada vez que ingerimos um alimento doce, nosso cérebro libera serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar. O magnésio existente na espirulina transforma outro aminoácido, o triptofano, em serotonina, o que proporciona o mesmo efeito gostoso que sentimos ao comer um brigadeiro!
– Desintoxica o organismo
Graças à clorofila e à grande quantidade de minerais que possui, a espirulina transforma substâncias lipossolúveis – que se dissolvem em lipídios (gorduras) – em hidrossolúveis, ou seja, que se dissolvem em água. “Deste modo, elementos indesejáveis ao organismo são eliminados através da urina”, pontua Elaine.
– Reduz os sintomas da TPM
A substância prostaglandida também auxilia na regulação dos níveis de hormônios, diminuindo sintomas da tensão pré-menstrual como inchaço, dor de cabeça e irritabilidade.
– Melhora o cansaço
Sabe aquela dorzinha que sentimos no corpo toda vez que exageramos em algum esforço físico? O responsável por isso é o ácido láctico que se acumula nos músculos. Entre os oito tipos de aminoácidos presentes na espirulina estão a biotina e ferridoxina: “A ação deles impede a formação deste ácido, evitando, assim, cãibras e fadigas musculares”, ressalta o fitoterapeuta Lelington Lobo Franco.
Fique atenta
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) restringiu a comercialização da sibutramina no país, uma das substâncias mais usadas na formulação de produtos para emagrecer. O motivo? Segundo a Agência Europeia de Medicamentos, o uso do remédio oferece risco de problemas cardiovasculares, como o enfarte. Hoje, no Brasil, sua venda só pode ser efetuada com prescrição médica.