Para emagrecer, Íris parou de beliscar entre
as refeições e reduziu o consumo de carboidratos
Foto: Arquivo pessoal
Sempre fui gordinha, na casa dos 60 e muitos quilos. Era bem mais do que o suficiente para o meu 1,63 metro de altura, mas eu ia levando. Até que em junho de 2004 comecei a trabalhar como supervisora de atendimento na empresa em que estou ainda hoje. Eu passo a maior parte do tempo sentada, de olho nos funcionários. No início, volta e meia eu aceitava um lanchinho de alguém, como um bombom ou um sanduíche. O resultado é que eu fui engordando até chegar a inacreditáveis 72 kg em fevereiro de 2006.
Meu peso nunca foi tão alto e a minha auto-estima, tão baixa. Perdi todas as minhas roupas. Como eu me negava a vestir roupas manequim 46, passei a usar batas pra disfarçar as gordurinhas. Ainda assim, me sentia péssima diante do espelho.
Comecei uma dieta por conta própria em agosto de 2006. Simplesmente parei de beliscar entre as refeições e reduzi muito o consumo de carboidratos cortando o arroz, macarrão, refrigerante, doce e até chocolate, que eu amo. Pra não passar totalmente sem carboidratos, eu comia frutas entre as refeições.
Troquei a bata pelo vestidinho
Na primeira semana, em especial, foi muito difícil recusar lanchinhos durante o serviço, mas eu tive força de vontade. Quando eu ficava muito louca por um doce, comia uma fruta ou tomava chá com adoçante. Logo as pessoas começaram a notar que eu estava emagrecendo, o que me animou muito a continuar. Valeu a pena: em um mês, perdi 10 kg.
Já magra, voltei a consumir carboidratos, mas com moderação. Continuo comendo frutas entre as refeições e tomando bastante chá, água e suco light. Doce, só no fim de semana.
Agora, em vez de batinhas, eu uso blusas justas e vestidos manequim 40 sem medo da roupa ficar marcada. Além disso, tenho mais disposição e viço. Todos dizem que eu estou linda, o que é muito bom para a minha auto-estima.